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Ex-presidente crê que FIA pode ter problemas com UE

Com 1% das ações da Fórmula 1, FIA está contrariando acordo feito com Comissão Europeia em 2001, diz Max Mosley

Max Mosley, FIA President
F1 and FIA flags
Nico Rosberg, Mercedes AMG F1 W07 Hybrid leads at the start of the race
(L to R): Jean Todt, FIA President with Bernie Ecclestone,
Sergio Perez, Sahara Force India F1 VJM09, Felipe Massa, Williams FW38, and Nico Hulkenberg, Sahara Force India F1 VJM09 at the start of the race
Nico Rosberg, Mercedes AMG F1 W07 Hybrid leads at the start of the race
Sergio Perez, Sahara Force India F1 VJM09 at the start of the race

Ex-presidente da FIA, Max Mosley acredita que a Comissão Europeia pode pedir explicações à FIA sobre o 1% de ações que detém da Fórmula 1, pois contradiz um acordo feito sob sua administração. Membra do parlamento britânico, Anneliese Dodds chamou a atenção de um comissário da União Europeia sobre a participação da FIA na Fórmula 1, que pode valer 33 milhões de libras (R$ 139 milhões).

Mosley concorda com a afirmação Dodds. Ele havia acordado em 2001 que a FIA deveria se limitar a seu papel de ser apenas um órgão regulador do esporte, sem envolvimento comercial.

"Na minha maneira de pensar, isso é uma violação do acordo com a Comissão Europeia", disse Mosley ao Motorsport.com. "Nós concordamos em nenhum envolvimento comercial.”

"A resposta da FIA quando interrogada pela primeira vez em 2013 foi de que era minoritária, mas isso não importa. Não vai afetar a governabilidade, porque eles só tem 1%, não é nada.”

"Você pode argumentar que é um envolvimento comercial, e que é algo que pelo menos teoricamente pode produzir mais dinheiro do que o volume de negócios que a organização tem. Eu posso ver de outro ponto de vista que 1% não é muito, e não dá nenhum poder.”

Mosley salienta que isso só se tornará um problema de a Comissão Europeia resolver fazer algo.

"A Comissão pode decidir: 'espere um minuto, você fez um acordo com a gente e quebrou o acordo, você não pode fazer isso'. Eles podem fazer isso, mas é com eles. É um acordo com eles, e eles podem se impor ou não.”

"A coisa é, se a Comissão não se incomoda, por que se preocupar?"

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