EXCLUSIVO - Massa detalha acidente na Hungria 15 anos depois: "Não tive medo"
Piloto da Ferrari na época, Felipe Massa foi atingido por uma mola que veio diretamente do carro de Rubinho Barrichello
Foto de: Rainer W. Schlegelmilch
Nessa quinta-feira, completaram-se 15 anos do acidente de Felipe Massa no GP da Hungria de Fórmula 1 que feriu gravemente o, então, piloto da Ferrari. Em entrevista exclusiva ao Motorsport.com, o representante da TMG Racing na Stock Car relembrou o fatídico acontecimento.
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Durante a classificação para o GP da Hungria de 2009, uma mola se desprendeu do carro de Rubinho Barrichello e atingiu a mais de 150km/h o capacete de Massa, que perdeu a consciência instantaneamente. O carro seguiu pela curva direto e se chocou contra a barreira de pneus.
Falando com o Motorsport.com diretamente de Goiânia, Felipe relembrou o momento, ou pelo menos, o que ele lembra do que aconteceu: "15 anos do meu renascimento, um acidente muito grave que eu tive e logicamente tive muita sorte naquele dia, então é sem dúvida o momento de agradecer."
"Agora, sobre a lembrança do acidente, eu não tenho nenhuma, eu não lembro de nada, eu não lembro da molada. Não consigo dizer se vi ou não a mola, acredito que não, porque senão eu teria desviado. Não tenho nenhuma memória depois que me tiraram do carro, depois que eu acordei, porque quando me levaram para o centro médico eu estava acordado, não estava muito normal, mas estava acordado", prosseguiu.
"Eu tenho uma lembrança da volta anterior e do hospital, não logo quando acordei, porque eu estava em coma induzido. Cinco dias antes de ir embora do hospital que eu comecei a ter uma lembrança melhor do momento", relembrou.
Felipe Massa, Ferrari F2009 crash
Foto de: Sutton Images
Mesmo com o acidente sendo extremamente impactante e forte, Massa destacou que o fato de ele não se lembrar de nada, não fez com que ele ficasse com medo de pilotar novamente, nem com nenhum tipo de trauma ou choque pós-traumático.
"Eu não senti nada, eu não tive medo daquilo que aconteceu comigo. Eu não via a hora de voltar a guiar, de correr na Fórmula 1. Esperei muito tempo até sentar no carro de novo, não fiz a segunda temporada, fui guiar no finalzinho do ano, então eu senti muita falta de estar fazendo o meu trabalho."
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