A Fórmula 1 quer finalizar os planos de sediar corridas sprint em GPs selecionados em 2021, depois que o projeto recebeu "amplo apoio" das equipes na quinta-feira.

O presidente e CEO da F1, Stefano Domenicali, revelou na semana passada que as corridas sprint estavam sendo consideradas como parte de uma mudança de formato para certas etapas neste ano, com o plano sendo discutido com as escuderias na última reunião da Comissão de F1.

No encontro, foi acordado entre as equipes o congelamento do motor a partir de 2022, além de haver um progresso na proposta da corrida de velocidade, pois as equipes estavam receptivas à ideia.

Em uma declaração emitida pela F1 e pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) após a reunião, ambas as partes confirmaram que um grupo de trabalho seria estabelecido para promover os planos antes que uma decisão final seja tomada sobre a alteração de formato.

De acordo com o comunicado, "todas as equipes reconheceram a grande importância de envolver os fãs de maneiras inovadoras para garantir um formato de fim de semana ainda mais emocionante".

“Houve, portanto, amplo apoio de todas as partes para um novo formato de qualificação em algumas corridas, e um grupo de trabalho foi encarregado de criar um plano completo com o objetivo de chegar a uma decisão final antes do início do campeonato de 2021”

Entende-se que as equipes desejam clareza sobre vários detalhes da proposta, incluindo a ponderação de pontos, possível prêmio em dinheiro e entendimento de como isso afetaria os contratos dos pilotos.

A categoria máxima do automobilismo está planejando realizar corridas sprint de 100 km em eventos selecionados, com Canadá, Itália e Brasil sendo as etapas que pretende realizar em 2021.

A classificação para definir o grid para a sprint mudou para sexta-feira. O resultado disso definiria a grid de largada final para o GP no domingo.

A reunião de quinta-feira também presenciou a F1 informar as equipes sobre os planos de adicionar o GP de Portugal ao calendário no atual no dia 2 de maio, conforme revelado pelo Motorsport.com no início desta semana.

A mudança significa que a categoria vai abandonar os planos alternativos de realizar várias corridas no Bahrein para começar a temporada, e deixar Ímola na data prevista para 18 de abril.

O negócio ainda está dependendo de um acordo final com o promotor da corrida em Portugal.

“Os robustos protocolos da Covid-19 permitiram que a F1 realizasse 17 eventos em 2020 e nos permitirá realizar um campeonato mundial novamente em 2021”, diz a declaração.

“Embora as mudanças nas circunstâncias possam exigir flexibilidade, a FIA e a Fórmula 1 estão trabalhando em todos os níveis, do governo à organização local, para garantir que o calendário siga adiante conforme planejado.”

Outra mudança de regulamento que foi confirmada para a temporada de 2021 foi uma expansão dos testes de pneus, ajudando as equipes antes da mudança para rodas de 18 polegadas sob os novos regulamentos técnicos no próximo ano.

A Pirelli submeteu um pedido à FIA para o aumento do número de dias de teste, com aprovação unânime para aumentar o total de 25 para 30 dias.

A F1 e a FIA também confirmaram que os planos para um possível teto salarial para os pilotos foram discutidos, o que levou a um acordo para a formação de outro grupo de trabalho para explorar mais a ideia.

“Como 2021 vê a introdução de um limite de custo pela primeira vez na Fórmula 1, vários tópicos sobre o controle de custos e como esse objetivo geral pode ser alcançado nos próximos anos foram apresentados durante a reunião.”

“Como parte disso, um grupo de trabalho será criado - incluindo os próprios pilotos - para discutir o tema dos contratos de gestão de pilotos e de equipe sênior.”

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