F1: África do Sul acelera esforços para entrar no calendário em 2027
Autoridades africanas estão trabalhando para deixar o circuito dentro dos padrões da FIA
Foto de: Red Bull Content Pool
Os planos de retorno do GP da África do Sul na Fórmula 1 já são pauta há algum tempo, mas, agora, o ministro de esportes da África do Sul, Guyton McKenzie, revelou que os esforços estão sendo feitos visando o calendário de 2027.
Em outubro, o circuito de Kyalami iniciou oficialmente o processo de obtenção da licença necessária para as corridas de F1. Recentemente, McKezie disse à SuperSport TV que um comitê será formado na próxima semana para dar início à organização da corrida.
"A corrida será realizada em Kyalami", disse o ministro. "O circuito está preparando tudo o que é necessário para isso no momento. O trabalho está em andamento para adequar Kyalami aos padrões da F1".
"O circuito está sendo modernizado e melhorado pela Apex para atender aos padrões da F1. Nesse ritmo, poderemos sediar a corrida em 2027".
O circuito de Kyalami apareceu pela primeira vez no calendário da F1 em 1967 e sediou corridas regularmente até 1985. Ele esteve no calendário pela última vez em 1992 e 1993.
David Coulthard, Red Bull Racing RB7 em Kyalami
Foto: Red Bull Content Pool
Ruanda anuncia candidatura
Ruanda anunciou formalmente sua candidatura para sediar uma corrida em um novo circuito próximo ao aeroporto planejado de Bugesera, perto de Kigali. O circuito está sendo projetado pelo ex-piloto de F1 Alexander Wurz.
O Motorsport.com apurou que a empresa de Wurz tem trabalhado no projeto com o governo e representantes locais há mais de um ano. O layout do circuito é rápido e fluido, e passará pelas florestas e ao redor do lago da região.
Wurz também está projetando o novo circuito de Qiddiya, na Arábia Saudita, que sediará o GP do país assim que estiver concluído – provavelmente em 2028 ou 2029.
O impulso de Ruanda é o resultado de meses de esforços da F1 e da FIA para restabelecer as corridas de GP no continente africano. Como revelado pelo Motorsport.com em agosto, o CEO da F1, Stefano Domenicali, tem conversado com representantes de Ruanda há algum tempo sobre a possibilidade de realizar o evento.
Falando antes de outras reuniões planejadas para setembro, Domenicali disse: "Eles são sérios. Apresentaram um bom plano... Será em um circuito permanente".
Parece que as coisas avançaram desde então e, antes do evento da Gala de Prêmios da FIA, que acontecerá na capital de Ruanda, Kigali, nesta sexta-feira, o presidente do país revelou as ambições de garantir o Grande Prêmio.
"Estou feliz em anunciar formalmente que Ruanda está concorrendo para trazer a emoção das corridas de volta à África, sediando um GP de F1", disse ele.
"Um grande agradecimento a Stefano Domenicali e a toda a equipe da F1 pelo bom progresso em nossas discussões até agora. Garanto que estamos abordando esta oportunidade com a seriedade e o compromisso que ela merece".
O presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, também se reuniu com o Ministro de Esportes de Ruanda, Richard Nyirishema, durante o evento. Ben Sulayem foi citado pela BBC dizendo: "Estar aqui em Ruanda para um momento tão importante no calendário da FIA é um testemunho da força desta nação, em particular de sua crescente influência no automobilismo".
"Estamos alinhados em nossos valores e objetivos compartilhados em setores-chave como inovação, sustentabilidade e segurança no trânsito, e estou ansioso pela nossa parceria contínua. O futuro do automobilismo na África é promissor".
Os esforços para trazer a F1 de volta à África têm sido totalmente apoiados por Lewis Hamilton, que disse no início deste ano que era errado não haver uma corrida no continente.
Quando questionado se era o momento certo para retornar à África, Hamilton disse: "100%. Não podemos estar adicionando corridas em outros locais e continuar ignorando a África, da qual o resto do mundo apenas tira".
"Ninguém dá nada à África. Há uma enorme quantidade de trabalho a ser feito lá. Acho que muitas pessoas no mundo que nunca foram lá não percebem como o lugar é bonito, como ele é vasto. Acho que ter um GP lá realmente poderia destacar o quão grande o lugar é e atrair turismo e outros tipos de benefícios. Por que não estamos nesse continente?"
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