F1: Alonso pode quebrar múltiplas marcas, caso volta seja bem-sucedida
Número de GPs disputados, maior distância entre vitórias e títulos são possibilidades no horizonte do espanhol
A confirmação da volta de Fernando Alonso ao grid da Fórmula 1 mexeu bastante com o mundo do esporte nesta quarta-feira. O campeão de 2005 e 2006 sempre foi visto como um dos melhores em atividade e ele volta ao mundial com o objetivo de continuar fazendo história. Alonso quer voltar a lutar por vitórias e mundiais. E, caso consiga isso, ele pode quebrar algumas marcas históricas da categoria.
Mas, para além das vitórias, uma marca que é quase certa que Alonso irá quebrar é a do maior número de GPs disputados, que atualmente pertence a Rubens Barrichello. O brasileiro participou de 326 provas em sua carreira, com 322 largadas.
Alonso tem atualmente 314 participações e 311 largadas. Com uma temporada regular em 2021, o espanhol já tem capacidade de ultrapassar essa número. Mas ele não está sozinho nesta disputa. Com 316 presenças e 313 largadas, Kimi Raikkonen está na frente do bicampeão e pode destronar Rubinho como o piloto mais experiente da F1 ainda nesta temporada, dependendo do número de provas disputadas nesse ano.
O espanhol não quer voltar à F1 apenas para ser mais um no grid. Seu objetivo sempre foi voltar à categoria para disputar novamente por vitórias e, com sorte, títulos. No primeiro ano, Alonso terá dificuldades para obter isso, devido à performance atual da Renault e o fato do carro desse ano ser mantido para 2021. Porém, se ele e a equipe tiverem sorte em 2022, sua situação pode mudar e, com isso, ele pode quebrar outras marcas da F1.
Se conseguir vencer uma corrida, o que não acontece desde o GP da Espanha de 2013, disputado em maio, Alonso bateria a marca de Riccardo Patrese do maior espaço de tempo entre vitórias. Atualmente, a marca do italiano é de seis anos e meio entre as vitórias no GP da África do Sul de 1983 e no GP de San Marino de 1990.
E caso Alonso chegue ao seu principal objetivo, vencer um mundial, ele bateria outro grande campeão da história da F1. Niki Lauda detém atualmente o recorde de maior distância entre títulos mundiais. O austríaco venceu o bicampeonato em 1977 e o tri em 1984. Como o último mundial do espanhol foi em 2006, ele bateria com folga a marca de Lauda.
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