F1 anuncia rescisão de contrato com GP da Rússia; acordo era válido até 2025

Com isso, a F1 deixa de correr no país e a troca planejada de Sochi para São Petersburgo, planejada para 2023, não acontecerá

Carlos Sainz Jr., Ferrari SF21, Lando Norris, McLaren MCL35M, George Russell, Williams FW43B, Lance Stroll, Aston Martin AMR21, Fernando Alonso, Alpine A521, and the rest of the field at the start

Após a invasão da Ucrânia pela Rússia, a Fórmula 1 anunciou que não correria em Sochi mais tarde neste ano, com o cancelamento do GP, marcado para 25 de setembro. E apesar do promotor expressar esperança de que a prova poderia acontecer, a categoria confirmou a rescisão de contrato com o evento.

"A Fórmula 1 confirma que rescindiu o contrato com o promotor do GP da Rússia, o que significa que a Rússia não terá uma corrida no futuro", diz o comunicado.

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Isso significa que a F1 não mudará mais o palco do GP da Rússia de Sochi para São Petersburgo em 2023 como planejado. A categoria passaria a correr no circuito de Igora Drive, em um contrato válido até 2025.

Segundo apurado, a decisão pelo fim do contrato se deu na semana passada como parte das discussões entre a direção da F1 e os chefes de equipe sobre os passos a serem tomados após a invasão da Ucrânia.

Charles Leclerc, Ferrari SF21

Charles Leclerc, Ferrari SF21

Photo by: Mark Sutton / Motorsport Images

Ligas esportivas e órgãos ao redor do mundo estão cortando ligações com a Rússia desde o início da invasão. Atletas russos e de Belarus foram proibidos de disputar os Jogos Paralímpicos de Pequim a partir desta sexta, enquanto a FIFA suspendeu a seleção e os times do país de competições internacionais.

Em uma reunião extraordinária na terça para discutir tópicos relacionados à invasão, o Conselho Mundial da FIA anunciou que pilotos russos e belarussos poderão competir em campeonatos internacionais, mas sob uma bandeira neutra da FIA.

A decisão, porém, não impediu que federações nacionais como a britânica proibissem a participação de pilotos em eventos realizados em seus países.

O russo da Haas, Nikita Mazepin, enfrenta incertezas sobre seu futuro com a equipe. A patrocinadora máster do time, Uralkali, que pertence a seu pai, teve a identidade visual removida do carro da Haas na pré-temporada em Barcelona. Dmitry Mazepin é um dos braços-direito de Putin como parte de um grupo de bilionários de confiança do presidente russo.

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