A Mercedes planejava levar a tão esperada evolução do W14 no GP da Emilia Romagna, mas após a decisão da Fórmula 1 de cancelar a etapa, a equipe alemã confirmou um plano arriscado: apresentar o 'novo' W14 em Mônaco, mesmo sabendo das dificuldades de testar novos componentes nas ruas do principado.

O cancelamento de Ímola forçou a Mercedes a repensar seus planos, pelo fato de Mônaco ser um local ruim para a introdução de novas peças. O circuito de rua é um local propenso a acidentes, que podem complicar a vida de uma equipe, além das características do traçado e do asfalto dificultarem a coleta de dados vitais de performance aerodinâmica.

Mesmo sendo mais lógico esperar o GP da Espanha, a Mercedes decidiu arriscar, mantendo a introdução das novas peças o mais rápido possível. Segundo apurado, vários fatores levaram a essa opção.

George Russell, Mercedes F1 W14, arrives on the grid

Photo by: Mark Sutton / Motorsport Images

A equipe está convencida que as atualizações, que incluem novos sidepods, assoalho revisado e uma suspensão dianteira diferente, entregará um passo adiante tangível na performance, então a equipe acredita que não há motivos em atrasar sua introdução.

Além disso, a equipe está ciente de que Lewis Hamilton e George Russell não têm confiança com o carro, especialmente na frenagem. Então, particularmente a mudança na suspensão pode ajudar em um circuito na qual a frenagem é fundamental.

Outro fator importante é que pode ser mais trabalhoso para a Mercedes voltar atrás à especificação antiga, já que o novo W14 já foi enviado para Ímola pronto e, de lá, vai direto para Mônaco.

Binotto na Alpine? Ex-Renault, Rico Penteado comenta possibilidade e critica CEO da equipe