F1: Após ira de Alonso na Holanda, Aston Martin tem 'plano' para Monza

Equipe de Silverstone tem carro com problemas aerodinâmicos e estreará asa traseira de baixo downforce

Fernando Alonso, Aston Martin Racing

A Aston Martin vai para o GP da Itália de Fórmula 1 de 2025 com os pés bem firmes no chão. A equipe se estabeleceu como uma das referências do pelotão intermediário, capaz de marcar pontos de forma consistente com Fernando Alonso e Lance Stroll, mas ciente de que Monza será um desafio muito maior.

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Em Zandvoort, o AMR25 brilhou na sexta-feira, chegando a ficar entre os quatro carros mais competitivos em ritmo puro. No entanto, no sábado e no domingo, esse ritmo diminuiu um pouco e, embora os dois pilotos tenham conseguido marcar pontos (Stroll em sétimo e Alonso em oitavo), ficou claro que ainda falta consistência. Os dez pontos levaram a Aston Martin ao 62º lugar no campeonato de construtores, 18 pontos atrás da Williams, que parece mais confortável em pistas rápidas.

E é exatamente aí que surge a preocupação: Monza, com suas retas intermináveis e baixo downforce, é semelhante em muitos aspectos a Spa-Francorchamps, palco de um dos piores resultados da equipe baseada em Silverstone no ano (19º e 20º na classificação e zero pontos na corrida), especialmente desde a introdução do pacote de atualização em Ímola.

O chefe da equipe, Mike Krack, admite: "Obviamente, agora temos Monza, então cada equipe terá um carro especial para essa pista. Mas acho que será a mesma coisa para todos. Vimos alguns desenvolvimentos em outros carros aqui, e talvez alguns deles ainda estejam funcionando, mas já estamos com nossa capacidade total.

Nesse contexto, a Aston Martin optará por uma especificação aerodinâmica adaptada às exigências do "Templo da Velocidade", o que Krack confirma: "Sim, temos uma asa traseira de baixo downforce".

A questão é se essa solução será suficiente para cobrir uma das deficiências mais evidentes do AMR25: a eficiência aerodinâmica. O chefe de equipe se mantém realista: "Será que isso vai superar nossas deficiências? Veremos. Sabemos que alguns circuitos são melhores para nós e outros não. O que você mencionou é provavelmente um dos que mais nos custará. Mas isso não significa nada... como você viu hoje (em Zandvoort), você sempre tem que dar o seu melhor. Mesmo que seja mais difícil, tentaremos obter um bom resultado".

A meta da Aston Martin em Monza 2025

Lance Stroll, Aston Martin Racing, Fernando Alonso, Aston Martin Racing, Franco Colapinto, Alpine

Foto de: Andy Hone/ LAT Images via Getty Images

Com nove corridas pela frente e a maior parte do grid já focada nos regulamentos de 2026, melhorias substanciais são história. Não haverá grandes desenvolvimentos, mas haverá configurações específicas, como essa asa de baixo downforce. A Aston Martin sabe que será difícil alcançar a Williams, embora a meta do quinto lugar na classificação dos construtores ainda esteja na mesa.

Monza ditará o veredicto: será que Fernando Alonso conseguirá 'salvar a casa' com uma especificação sob medida, ou será uma repetição do cenário de Spa-Francorchamps?

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