F1: Bortoleto explica como características de Baku prejudicaram Sauber na classificação
Piloto largada em 13° no domingo, mas sabe que terá dificuldades a depender dos ventos e possível chuva
A classificação do GP do Azerbaijão foi completamente maluca, marcada por seis bandeiras vermelhas, batidas, vento e até um pouco de chuva. Apesar de não ter batido, Gabriel Bortoleto sentiu sua Sauber balançar bastante e seus pneus não esquentaram o suficiente para uma boa volta. O brasileiro larga no domingo de Fórmula 1 em 13°.
Recentemente, Bortoleto confessou qual costuma ser a sua estratégia para conseguir chegar ao Q3 e muito disso depende do TL2 e TL3. No entanto, em Baku, ele confessou que não conseguiu encaixar a configuração perfeita.
"Você testa muitas coisas e acho que no TL3 não consegui fechar uma volta limpa. E como você disse, rodei algumas vezes nesse fim de semana. Mas acho que é parte de tentar achar os limites e, quando chega a hora de juntar tudo, você vai lá e faz. Mas ainda acho que não foi uma classificação super limpa da minha parte".
"A gente sabe que, quando está muito ventando, pro nosso carro pode ser difícil e hoje tivemos rajadas de vento de 80 km/h, então já esperávamos que seria complicado", confessou em entrevista após a classificação.
"Estou feliz por ter conseguido fazer a volta toda sem nenhum erro, mas na última curva foi um pouco mais difícil".
Em entrevista à Mariana Becker da Band, Gabriel justificou que a falta de equilíbrio se dá porque os carros ficam muito expostos em um traçado de rua, principalmente no Azerbaijão, que é coberto de prédios.
"A gente até consegue sair bem, a gente faz um setor bom ou outro, mas quando a gente fica muito exposto, como nas últimas curvas, o balanço fica muito imprevisível".
"Na última volta eu entrei pra fazer a última curva, aí [o vento] ficou dianteiro, depois ficou traseiro, aí ficou dianteiro de novo e aí eu perdi um tempão lá. Mas acho que faz parte, mesmo assim eu fiz o que dava hoje, coloquei o carro no Q2, mesmo com uma condição difícil, também difícil de pilotar, a gente conseguiu entregar o carro inteiro, acho que isso é importante também".
O "entregar o carro inteiro" é um ponto bastante importante, isso porque a classificação foi marcada por sete batidas e seis bandeiras vermelhas. Inclusive, um dos carros que acabou batendo no muro foi o de Nico Hulkenberg, apesar da única quebra ter sido a asa dianteira.
Bortoleto ainda disse que está empenhado em entregar resultados mais positivos e continuar brigando por pontos, mesmo com um carro difícil de pilotar.
A VERDADE sobre a CARREIRA de DRUGOVICH | Bortoleto, HAMILTON, Hadjar na RBR | F1 com Victor Ludgero
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