F1 - Bortoleto: "Venho 'pulando' de carros por três temporadas", então 2026 será "incrível"
Brasileiro também definiu o ponto alto de 2025
Foto de: Rudy Carezzevoli / Getty Images
Gabriel Bortoleto se encaminha para a última corrida de sua primeira temporada na Fórmula 1. O brasileiro passará a ser piloto da Audi no próximo ano, mas não está muito preocupado com a mudança de regulamento e dos carros.
Nesta quinta-feira (4), o brasileiro conversou com a mídia antes do GP de Abu Dhabi e destacou o ponto alto de seu primeiro ano como piloto da F1 e todo o aprendizado que teve ao longo da temporada sendo companheiro de equipe de Nico Hulkenberg.
Nesse primeiro ano com a Sauber, Bortoleto estava focado em aprender tudo que podia em uma das categorias mais exigentes do automobilismo. Gabriel veio de dois títulos seguidos nas categorias de base e fez uma temporada sólida na F1, geralmente andando muito próximo do companheiro.
O brasileiro destaca a corrida de Budapeste, na Hungria, como um dos melhores momentos de 2025. Naquela etapa, Gabriel se classificou em sétimo, indo ao Q3 pela segunda vez depois de Silverstone, e terminou a corrida em sexto.
"Não dá pra esquecer Budapeste. Acho que foi, até agora, minha melhor corrida da temporada. Foi uma ótima classificação no Q3, depois fiz uma ultrapassagem na primeira volta e consegui gerenciar muito bem os pneus, terminando a corrida em P6. Foi ótimo, porque acho que foi ritmo puro e muito divertido.
Teve outras corridas também — Áustria, meus primeiros pontos, Monza, Spa. Acho que foram corridas muito boas também".
Fazer temporadas na Fórmula 2 e 3 costumam ser uma preparação super importante para chegar à F1. No entanto, os novatos de 2025 destacam que ainda existem muitas exigências que só aparecem quando você assume um cockpit de uma das 10 equipes.
"No lado das corridas, com certeza é a parte técnica. A quantidade de informação que recebi ao longo do ano, o aprendizado que tive com os engenheiros, estudando, fazendo tudo isso junto. Foi ótimo. No ano passado, no pós-temporada… eu basicamente não sabia nada.
"Eu não tinha ideia do que queria do carro, do que precisava do carro. Eu até falei com meu engenheiro e ele perguntou: 'Você lembra de algo do teste do ano passado? Como o carro estava?' Eu disse: 'cara, não me pergunta isso agora, foi há tanto tempo'. E eu não entendia nada, não quero te dar um feedback errado. Até porque o que eu gostava num carro não era o que eu estava usando, por exemplo".
Foto de: Dom Gibbons / LAT Images via Getty Images
Em 2026, toda a 'turma' de rookies já não serão mais considerados novatos. Assim, Oliver Bearman, Andrea Kimi Antonelli, Isack Hadjar, Liam Lawson e Bortoleto terão feito uma temporada completa na F1 e as expectativas serão completamente diferentes, além das cobranças. Ao ser questionado sobre o assunto, o brasileiro não se mostrou muito preocupado com o que virá no futuro.
"No ano de novato tem algumas coisas que você faz e consegue passar batido. Mas ainda acredito que vou ter muito a aprender no ano que vem. Vai ser só meu segundo ano na F1. É o começo de uma carreira — tem gente aqui há 15, 20 anos. Então ainda existe uma diferença grande e continua assim porque eles continuam correndo".
"Mas eu não diria pressão. Com a marca, com a Audi chegando e tudo mais, vão ter mais responsabilidades, com certeza. É o começo de um projeto e, digamos, de uma nova geração de carros e tudo mais. Então, claro, vamos ter essa 'pressão', se quiser chamar assim, de desenvolver um bom carro, um bom motor e tudo para lutar por um título mundial um dia".
Em 2026, teremos mudança no regulamento e dos próprios carros, o que pode adicionar uma camada a mais de dificuldade, principalmente para os novatos. Para Gabriel, isso não o deixa muito preocupado.
"Olha, acho positivo, porque venho 'pulando' para carros novos por três temporadas seguidas agora. Então, quando eu entrei no carro deste ano na F1, os pilotos mais experientes estão guiando nessas regras desde quando, 2022? Então, no ano que vem, é um reset para todo mundo".
"E acho positivo, porque fiz isso na F3, fiz isso na F2, já guiei um carro novo na F1. E acho que pilotar um carro novo na F1, pegando o começo de um novo regulamento, é incrível. Uma oportunidade incrível".
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