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F1 cancela GP do Brasil e provas das Américas e adiciona três novas etapas na Europa; veja como ficou calendário de 2020

Categoria divulgou novas etapas do calendário de 2020 e confirmou que não correrá na América; Brasil fica de fora pela primeira vez

Mural de Kobra em homenagem a Senna é lançado virtualmente no aniversário de 80 anos de Interlagos

Nesta sexta, a Fórmula 1 divulgou três novas etapas para o calendário de 2020. O novo cronograma ainda conta apenas com provas na Europa. A grande novidade do anúncio é que a F1 não correrá no continente americano em 2020. Sendo assim, o GP do Brasil não fará parte do calendário, ficando de fora de uma temporada pela primeira vez desde a sua edição inaugural, em 1972, quando ainda não valia pontos no mundial.

O ano de 2020 representaria a maior temporada da história da F1, com um planejamento inicial de 22 GPs ao longo do ano. Porém, o impacto da pandemia da Covid-19 tornou o mundial desse ano uma grande dúvida, principalmente sobre o número de provas que seriam disputadas.

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Após a realização da pré-temporada em Barcelona, a F1 chegou perto de fazer sua primeira etapa, na Austrália, mas a prova foi cancelada horas antes do horário da realização do primeiro treino livre, após a detecção de um caso positivo de Covid no paddock, o que levou a várias equipes protestarem contra a realização da prova.

Desde então, se passaram três meses e meio de paralisação do esporte, que continuou se movimentando nos bastidores, aprovando reformas nos regulamentos e no teto orçamentário que será introduzido no próximo ano, como forma de manutenção do campeonato em meio à incertezas econômicas criadas pela pandemia.

Em maio, a F1 divulgou a primeira parte do calendário de 2020, que contava com oito provas, todas no continente europeu, entre julho e o início de setembro, começando com uma rodada dupla na Áustria, seguido de provas na Hungria, Silverstone, também com rodada dupla, Espanha, Bélgica e finalizando com a Itália em Monza. Já com a temporada em andamento, a categoria confirmou mais duas etapas, fechando o cronograma do ano até o final de setembro com o GP da Toscana Ferrari 1000 em Mugello e o GP da Rússia em Sochi.

Mas a F1 sempre deixou claro que esse não era o calendário final e que buscava fechar com outros locais, especialmente fora da Europa, para aumentar o número de corridas da temporada. O Brasil, que era inicialmente dúvida, acabou ficando de fora.

As novidades anunciadas nesta sexta são Portimão, Ímola e Nurburgring.

Ímola já havia se colocado como candidata para receber uma prova da F1 em 2020 desde o início da pandemia e acabou conseguindo a vaga devido à obra de modernização que o Autódromo Enzo e Dino Ferrari passou, incluindo uma mudança no traçado. Esse será o retorno de Ímola ao calendário pela primeira vez desde 2006. Mas a prova não terá o clássico nome GP de San Marino, e sim GP da Emilia Romagna, nome da região onde fica o circuito.

Portimão entrou como uma possível substituta nos últimos meses, após o circuito, que também passou por obras, receber o grau 1 da FIA, o que significa que o local pode receber provas da F1. Essa será a primeira vez que o autódromo receberá a principal categoria do automobilismo mundial e a volta do GP de Portugal desde sua última edição, em 1996, disputada no Estoril.

Já Nurburging surgiu como uma surpresa essa semana, já que o circuito de Hockenheim sempre havia afirmado que as negociações com a F1 estavam adiantadas. Esse será o retorno da Alemanha ao calendário, que não estava previsto no cronograma original de 2020 e será também a primeira prova da F1 no local desde 2013. Mas a prova será chamada GP de Eifel, seguindo um padrão similar ao GP da Estíria, com o nome da região onde fica o autódromo.

Veja como ficou o calendário da temporada 2020 da Fórmula 1:

05 de julho - GP da Áustria (Red Bull Ring)

12 de julho - GP da Estíria (Red Bull Ring)

19 de julho - GP da Hungria (Hungaroring)

02 de agosto - GP da Grã-Bretanha (Silverstone)

09 de agosto - GP 70 Anos (Silverstone)

16 de agosto - GP da Espanha (Barcelona)

30 de agosto - GP da Bélgica (Spa)

06 de setembro - GP da Itália (Monza)

13 de setembro - GP da Toscana Ferrari 1000 (Mugello)

27 de setembro - GP da Rússia (Sochi)

11 de outubro - GP de Eifel (Nurburgring)

25 de outubro - GP de Portugal (Portimão)

01 de novembro - GP da Emilia-Romagna (Ímola)

Charles Leclerc, Ferrari SF90, 3rd position, takes the chequered flag

Charles Leclerc, Ferrari SF90, 3rd position, takes the chequered flag

Photo by: Simon Galloway / Motorsport Images

Entenda situação do GP do Brasil após cancelamento

Além das novidades, a F1 confirmou que não realizará provas no continente americano em 2020, sendo a primeira vez nos 70 anos da categoria. Os GPs do Canadá, Estados Unidos, México e Brasil foram cancelados de uma vez por motivos diferentes. Enquanto no primeiro o motivo do cancelamento é o inverno rigoroso que o Canadá enfrenta a partir de outubro. Já as demais, a pandemia foi a razão.

Recentemente, as equipes da F1 já haviam demonstrado preocupação em viajar para o continente, em especial México e Brasil, que estão com a pandemia ainda em uma fase crescente, diferente da Europa, que já está em um momento de redução diária do número de casos e mortes.

O GP dos Estados Unidos ainda tinha um problema a mais: a cidade de Austin, onde fica o Circuito das Américas, deixou claro que dificilmente liberaria a realização de eventos de grande porte na cidade em 2020. O GP das Américas da MotoGP, que corre no mesmo local, já havia sido cancelado no final de junho, então o destino da prova da F1 era visto como questão de tempo.

Desde que o GP do Brasil passou a integrar o calendário da F1, em 1972, ainda sem contar pontos para o mundial, essa é a primeira vez que a prova brasileira fica de fora do calendário. No total, o GP do Brasil foi disputado 48 vezes até aqui, sendo que 38 em Interlagos e 10 no antigo autódromo de Jacarepaguá no Rio, local que hoje abriga o Parque Olímpico da Barra.

A 49ª edição do GP do Brasil estava marcada inicialmente para o dia 15 de novembro, novamente no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.

Esse é o último ano do contrato atual da Fórmula 1 com a organização do GP do Brasil em São Paulo. A empresa responsável pela construção do novo autódromo no Rio de Janeiro entrou na disputa para levar o evento para a capital carioca a partir de 2021. Porém, a obra ainda não foi iniciada. 

No dia 29 de maio, a empresa faria uma audiência pública para apresentar o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), necessários para a realização da obra. Mas a audiência foi suspensa pela justiça do estado do Rio através de uma liminar.

Á época, o CEO da Rio Motorsports, JR Pereira, emitiu nota à imprensa na época, protestando sobre essa medida. Entre outros assuntos, ele se diz indignado sobre a decisão, diz que o autódromo vem sendo alvo de "perseguição", culpa promotores no caso da perda de eventos como a F1 e MotoGP, além de prometer continuar lutando pela viabilização do local.

Em julho, o STF derrubou a liminar e agora espera-se uma nova data para a audiência, que representa um passo importante para viabilizar a obra.

Race winner Lewis Hamilton, Mercedes-AMG Petronas F1 celebrates on the podium

Race winner Lewis Hamilton, Mercedes-AMG Petronas F1 celebrates on the podium

Photo by: Andy Hone / Motorsport Images

Possíveis provas na Ásia e os novos protocolos de segurança

No momento, o calendário 2020 da F1 conta com 13 etapas, mas a F1 sempre deixou claro que pretende fazer de 15 a 18 corridas neste ano. Três provas são vistas como certas e devem ser anunciadas logo: uma rodada dupla no Bahrein, com 29 de novembro e 06 de dezembro como datas prováveis, e o final da temporada com o tradicional GP de Abu Dhabi, provavelmente em 13 de dezembro.

Além dessas provas, outras duas etapas surgem como possibilidades para a categoria: os GPs do Vietnã e da Malásia. O primeiro, que era visto como incerto devido a uma preocupação da organização de realizar dois GPs em menos de seis meses, passou a ganhar força após receber apoio do governo. Já o GP da Malásia pode voltar ao calendário pela primeira vez desde 2017.

A China continua como uma grande dúvida para a categoria e seu cancelamento é visto como inevitável. Após a organização e a própria Liberty demonstrarem interesse em realizar a etapa neste ano, o governo chinês divulgou uma nota proibindo eventos esportivos no país esse ano, exceto os que estão ligados às Olimpíadas de Inverno de Pequim de 2022.

Pelo menos durante as primeiras etapas da temporada, a F1 segue um formato bastante diferente do que o público está acostumado a ver. As provas são realizadas com portões fechados, sem a presença de fãs e participação limitada da imprensa.

As equipes, que contam com menos membros, precisam seguir protocolos de segurança, como o uso de máscaras e de escudos faciais quando próximos dos pilotos nos carros, além do distanciamento social e a criação de uma bolha em cada uma, limitando ao máximo o contato com os rivais.

Protocolos pré e pós corrida também foram modificados. Sem a presença do público, a volta dos pilotos em torno da pista não é realizada, além do pódio. Reuniões e briefings também acontecem apenas via online, evitando a aproximação entre as pessoas.

Os motorhomes, espaços tradicionais durante as provas na Europa, não estão presentes, como forma de diminuir o número de pessoas presentes. No lugar, foram instaladas tendas que funcionam como extensão das garagens, permitindo um maior distanciamento entre os membros de cada equipe.

A situação, porém, já começará a mudar em setembro. A organização do GP da Rússia confirmou que a prova será realizada com público e possivelmente será a primeira de 2020 a não acontecer com portões fechados. Agora, a F1 confirmou que o GP de Portugal também terá a presença do público, principalmente pelo fato da pandemia estar bem controlada no país ibérico.

GALERIA: Relembre todos os circuitos da história da Fórmula 1

GP de Pescara, 1957
Pescara

1 corrida

Localizado entre Spoltore, Cappelle, Montesilvano e Pescara, era um circuito extremamente rápido graças às suas duas imensas retas, mas também tinha muitas curvas. Passava pelas ruas da cidade e era o mais comprido do mundo, superando Nurburgring.

GP do Marrocos, 1958
Ain-Diab

1 corrida

Localizado nos subúrbios de Casablanca, este circuito seguia as avenidas da cidade e era bastante rápido. Não havia medidas de segurança para o Grande Prêmio e a morte de Lewis Evans fez com que a Fórmula 1 não voltasse para lá.

GP da Alemanha, 1959
Avus

1 corrida

Localizado nos subúrbios ocidentais de Berlim, este circuito foi inaugurado em 25 de setembro de 1921. As letras AVUS significam Automobil Verkehr und Übung Strass (concessionária de automóveis e pista de treino).

GP de Portugal, 1959
Monsanto

1 corrida

Localizado nos arredores de Lisboa, consistia em um grande número de curvas, mas tinha desvantagens importantes. Além das faixas de bonde na pista, a corrida também estava programada para o pôr do sol para evitar o sol do meio-dia.

GP da França, 1967
Le Mans

1 corrida

O circuito Bugatti recebeu apenas uma corrida da F1, em 1967. O GP ocorreu três semanas após as 24 Horas de Le Mans. A prova não se mostrou atraente e os pilotos não gostaram muito. Denny Hulme chamou a pista de "Mickey Mouse" por causa de sua forma.

GP dos Estados Unidos, 1984
Dallas

1 corrida

Localizado nas ruas da cidade, o circuito de Dallas Fair Park era urbano e dividido por avenidas.

GP da Europa, 1993
Donington

1 corrida

O circuito de Donington Park, criado em 1935, viu Audi e Mercedes poderosos competirem antes da Segunda Guerra Mundial. E foi sede do Grande Prêmio da Europa de 1993. Por ser estreito, não agradou os pilotos. No entanto, a corrida foi emocionante por causa da chuva, que rendeu show de Ayrton Senna.

GP dos Estados Unidos, 1960
Riverside

1 corrida

Localizada na Califórnia, a 50 km a leste de Los Angeles, a Riverside International Raceway , inaugurada em 1957, sediou sua primeira corrida de Fórmula 1 em 1958, numa exibição. A categoria retornou a Riverside em 1960, quando houve a única edição oficial.

GP dos Estados Unidos, 1959
Sebring

1 corrida

Localizado na Flórida, 220 km a noroeste de Palm Beach, o Sebring International Raceway foi traçado em um antigo campo aéreo militar em 1950. Foi um circuito de pouco interesse para a Fórmula 1, porque é mais famoso por suas corridas de endurance.

GP da Áustria, 1964
Zeltweg

1 corrida

Perto de Knittelfeld, o circuito de Zeltweg Flugplatz estava localizado no aeródromo militar de Zeltweg. Tinha quatro retas e foi o primeiro circuito que hospedou a Fórmula 1 na Áustria.

GP do Pacífico, 1994
Aida

2 corridas

Localizado perto de Okayama e escondido em um ambiente agradável, no coração de uma paisagem montanhosa e muito arborizada, o Okayama International Circuit é muito bonito e adequado para carros de corrida.

GP de Las Vegas, 1981
Caesars Palace

2 corridas

Localizado na cidade de Las Vegas, seu design foi projetado no estacionamento do famoso Cassino "Caesars Palace". Este circuito era mais parecido com uma pista de kart do que de F1. Ele não favorecia a ultrapassagem e girava no sentido anti-horário.

GP do Canadá, 1968
Mont-Tremblant

2 corridas

Localizado a 145 km ao norte de Montreal, este circuito deve seu nome à homônima montanha vizinha. Sua assinatura verdadeira é "Holy Jovite". Seu layout foi inaugurado em 1964. Uma pista lenta que foi danificada devido ao rigoroso inverno canadense. Só recebeu dois GPs.

GP da Bélgica, 1972
Nivelles

2 corridas

Localizado a 30 km a sudoeste de Bruxelas, Complexe Européen de Nivelles-Baulers não existe mais. Recebeu duas corridas da F1.

GP da Espanha, 1951
Pedralbes

2 corridas

Localizada na cidade de Barcelona, esta pista foi extremamente rápida e totalmente fora do comum em termos de segurança. Foi usada para dois grandes prêmios.

GP de Portugal, 1958
Porto

2 corridas

Localizado no Porto, o Circuito Boavista foi feito nas avenidas da cidade. A rota era implacável para a mecânica porque passava por todos os tipos de terrenos, desde estradas pavimentadas a trilhos de bonde.

GP da África do Sul, 1962
East London

3 corridas

Localizado a 200 km ao norte de Port Elizabeth, o Prince George Circuit foi projetado no meio das dunas da costa do Oceano Índico. Era composto de curvas principalmente à direita e muito prejudicial para a mecânica devido à areia e calor.

GP dos Estados Unidos, 1989
Phoenix

3 corridas

Localizado nas ruas da cidade, era um circuito semelhante ao de Detroit. Uma pista com solavancos, curvas em ângulos retos, sem aderência. Girava no sentido anti-horário.

GP da Índia, 2011
Nova Délhi

3 corridas

O Circuito Internacional de Buddh está localizado em Greater Noida. Ele sediou o Grande Prêmio da Índia de 2011 até 2013. Foi projetado pelo arquiteto Hermann Tilke.

GP da Europa, 2016 (GP do Azerbaijão, de 2017 em diante)
Baku

4 corridas

O Circuito de Baku Street foi construído na capital do Azerbaijão. Acolheu o primeiro GP em 2016. Depois de ver os bons resultados obtidos no circuito de rua de Baku, a FIA garantiu a mudança da denominação de GP da Europa para GP do Azerbaijão em 2017.

GP da França, 1965
Clermont-Ferrand

4 corridas

Localizado a 15 km ao sul de Clermont-Ferrand , este circuito, também chamado de Charade, foi inaugurado em 1958. Sua rota era montanhosa e consistia de 51 curvas. Foi muito apreciado pelos pilotos, mas a sua infra-estrutura ao lado de uma montanha, bem como a pista cheia de cascalho, criou muitos problemas.

GP da Espanha, 1969
Montjuïc Park

4 corridas

Localizado em um parque de diversões na cidade, sua rota é dividida em duas partes, uma lenta e outra rápida. As precárias condições de segurança e o acidente de Rolf Stommelen em 1975 apagariam este circuito do calendário da Fórmula 1.

GP do Japão, 1976
Fuji

4 corridas

Localizado ao pé do Monte Fuji-Yama, o Fuji International Speedway, construído em 1965 e projetado por Don Nichols e Stirling Moss, incluía uma reta muito rápida que levava a uma curva acentuada. Após o acidente fatal do piloto japonês Hiroshi Kazato, a reta foi encurtada, reduzindo a distância do circuito. Nesta configuração, recebeu os eventos de 1976 e 1977. Depois, o GP do Japão deixou de ser disputado. Em seu retorno em 1987, foi para Suzuka.

GP da Coréia do Sul, 2010
Yeongam

4 corridas

A organização de um GP sul-coreano no condado rural de Yeongam é o resultado de um acordo entre Bernie Ecclestone e Korea Auto Valley Operation. O contrato, anunciado em setembro de 2009, vigiu por sete temporadas, com opção de mais cinco. A primeira corrida ocorreu em outubro de 2010 no Circuito Internacional da Coréia. A construção foi confiada a Hermann Tilke.

GP da Suíça, 1950
Bremgarten

5 corridas

Localizado perto de Berna, este circuito atravessava o parque de Bremgarten. Era rápido, difícil e perigoso, com curvas e mudanças de luz devido às árvores. Depois da tragédia de Le Mans em 1955, a Suíça imediatamente proibiu todas as corridas de automóveis em seu território, e o circuito foi abandonado.

GP da Grã-Bretanha, 1955
Aintree

5 corridas

Localizado a nordeste de Liverpool, o Aintree Motor Racing Circuit foi usado na década de 1950, quando o GP da Inglaterra foi realizado alternadamente em Silverstone e em outro percurso. Esta pista fazia parte do hipódromo em que se celebra o Grand National de Steeple Chase e foi inaugurada em 1954.

GP da Europa, 2008
Valência

5 corridas

A criação do Circuito Urbano de Valência estava alinhada com duas tendências: a primeira impulsionada por Bernie Ecclestone, que queria aumentar o número de corridas; e a segunda foi a recuperação da popularidade da Fórmula 1 na Espanha, após os sucessos de Fernando Alonso. Em 2007, a Valmor Sport assinou um acordo com Ecclestone para organizar o GP da Europa por 5 anos.

GP da França, 1952
Rouen-les-Essarts

5 corridas

Localizado a 12 km ao sul de Rouen, foi inaugurado em 1950 e substituiu um pequeno circuito, construído antes da Segunda Guerra Mundial. A chicane do Novo Mundo é o lugar mais espetacular do circuito. Em 1957, tornou-se ainda mais rápido com a adição de três sequências. A morte de Jo Schlesser em 1968 foi fatal para a pista, que não foi mais usada pela Fórmula 1.

GP da Rússia, 2014
Sochi

6 corridas

Ecclestone tem excelentes relações com o presidente russo Vladimir Putin, que queria colocar seu país na vanguarda do cenário esportivo internacional. A organização dos Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi, no início de 2014, ofereceu uma grande oportunidade. No complexo olímpico de Sochi, no Mar Negro, o Sochi International Street Circuit foi construído para abrigar o GP de Fórmula 1. O contrato foi assinado com a FOM em 2010.

GP da Suécia, 1973
Anderstorp

6 corridas

Localizado a 80 km ao sul de Jonkoping, o Scandinavian Raceway segue a pista do aeródromo em que foi construído. É o maior e mais moderno circuito da Escandinávia. É uma rota bastante lenta, com pequenas retas e curvas angulares constantes.

GP da França, 1974
Dijon-Prenois

6 corridas

Localizado a 15 km a oeste de Dijon, este magnífico circuito foi inaugurado em 1972. Ele oferece uma rota montanhosa impressionante. Seu único defeito é o comprimento. Muito curto, os retardatários são rapidamente atingidos pelos primeiros.

GP dos Estados Unidos, 1982
Detroit

7 corridas

Localizado nas ruas da cidade, é um circuito urbano com curvas de ângulo reto. A superfície da pista é plana como um terreno baldio. Tem curvas cegas, placas de esgoto às dezenas, e arquibancadas próximas. Era preciso ter muito cuidado para não bater.

GP da Espanha, 1986
Jerez

7 corridas

Localizado a 35 km ao norte de Cádiz, o Circuito de Jerez de la Frontera é uma pista sinuosa e técnica, mas também tem uma superfície bastante acidentada. É um circuito que alguns pilotos descrevem como lento e desinteressante.

GP da Turquia, 2005
Istambul

7 corridas

Localizado a 17 km de Istambul, o Istanbul Park tem 5.378 km e 14 curvas. Teve seu primeiro evento internacional por ocasião do Grande Prêmio da Turquia de Fórmula 1. A parte mais difícil da rota é a combinação das curvas 9 e 10, muito rápidas à esquerda.

GP dos Estados Unidos, 2012
Austin

8 corridas

Como na maioria dos novos locais, o Circuito das Américas foi projetado por Herman Tilke. Alguns pontos lembram outros traçados. Encontramos a série Maggots-Becketts-Chapel de Silverstone, as curvas do estádio de Hockenheim e curvas à esquerda de Istambul.

GP dos Estados Unidos, 1976
Long Beach

8 corridas

Localizado nas ruas da cidade, é o circuito urbano de maior sucesso nos Estados Unidos. Apesar dos buracos, das placas de esgoto e das paredes de concreto, a rota é interessante por causa das curvas muito rápidas com uma chicane muito lenta. A reta foi encurtada em 1982 e uma chicane apareceu no centro. A parte mais lenta da rota também foi modificada.

GP do Canadá, 1967
Mosport Park

8 corridas

Localizado a 100 km a nordeste de Toronto, o Mosport International Raceway foi inaugurado em 1961. Situado às margens do Lago Ontário, tem um porte bastante robusto e rápido, mas sofre o mesmo problema que seu antecessor (Mont Tremblant): a geada destrói o asfalto e, além disso, a segurança é questionável. Por estas razões, o circuito foi abandonado pela Fórmula 1 em 1978.

GP da Espanha, 1968
Jarama

9 corridas

Localizado a 30 km ao norte de Madri, o Circuito de Jarama oferece uma rota interessante e muito sinuosa, favorecendo um forte ajuste aerodinâmico. Quando abriu em 1967, forneceu uma infraestrutura muito moderna para a época.

GP da Bélgica, 1973
Zolder

10 corridas

Localizado a 60 km a nordeste de Bruxelas, este circuito foi inaugurado em 1965 e era relativamente rápido. Teve a morte de um mecânico, que foi atropelado pela Williams de Carlos Reutemann devido à estreiteza do pit lane. O importante trabalho em Spa-Francorchamps condenou este circuito.

GP do Brasil, 1978
Jacarepaguá

10 corridas

Localizado nos subúrbios do Rio de Janeiro, o autódromo de Jacarepaguá foi construído em 1978 em um pântano seco. A pista não tinha características técnicas notáveis e era muito acidentada, com clima muito úmido e quente, o que dificultava as condições da corrida. Muitos pilotos desmaiaram após os GPs. O Autódromo Internacional Nelson Piquet já foi destruído.

GP de Abu Dhabi, 2009
Yas Marina

11 corridas

Sob o patrocínio da Aldar Properties, Hermann Tilke construiu a nova pista na ilha de Yas, daí o nome Yas Marina. O circuito é na verdade um elemento de um complexo turístico gigantesco que inclui uma marina, spas, hotéis, instalações esportivas e, especialmente, o parque temático da Ferrari. O GP de Abu Dhabi é único porque começa à luz do dia, às 17 horas, e termina à noite. Assim, um enorme sistema de iluminação foi instalado.

GP da França, 1950
Reims

11 corridas

Localizado a 7 km de Reims, o Circuito de Reims-Gueux tinha a forma de um triângulo entre as aldeias de Le Thillois e Gueux.

GP da Austrália, 1985
Adelaide

11 corridas

Localizado nas ruas da cidade, o Circuito de Adelaide Street é muito diferente de outras rotas urbanas modernas. Está a meio caminho da cidade em Rymill Park. É apreciado por pilotos pela atmosfera amigável. Em 1991, teve sua corrida interrompida após 14 voltas. É até hoje a prova mais curta da história da Fórmua 1.

GP de Singapura, 2008
Singapura

12 corridas

O Grande Prêmio é realizado no layout urbano da cidade no Circuito Marina Bay Street, o primeiro a hospedar uma corrida de Fórmula 1 à noite graças à iluminação artificial composta por cerca de 1.500 lâmpadas de 2.000 watts.

GP da Áustria, 1997
Spielberg

12 corridas

Antigo Österreichring, o Red Bull Ring (anteriormente conhecido como A-1 Ring) é uma versão atualizada e remodelada do famoso circuito. Está situado nas montanhas verdes da província da Estíria, unida pelas cidades de Viena, Salzburgo e Graz.

GP de Portugal, 1984
Estoril

13 corridas

Localizado a 31 km a oeste de Lisboa e a poucos quilômetros do Oceano Atlântico, o Autódromo Fernanda Pires da Silva mudou consideravelmente desde a sua criação. Com uma longa reta e uma sucessão de curvas técnicas, a pista portuguesa oferece aos pilotos uma grande variedade de dificuldades.

GP da Grã-Bretanha, 1964
Brands Hatch

14 corridas

Localizado a 30 km de Londres, este circuito foi inaugurado em 1948 e completamente remodelado em 1960. Está localizado nas paisagens verdes de Kent e é muito exigente para suspensões.

GP do Bahrein, 2004
Sakhir

15 corridas

Localizado perto de Manama, o Bahrain International Circuit é um projeto nacional iniciado pela dinastia real dominante. A rota foi projetada pelo arquiteto alemão Hermann Tilke. Com dez curvas e quatro retas, oferece aos condutores várias possibilidades de ultrapassagem. Pequena desvantagem: a areia.

GP da França, 1971
Le Castellet

16 corridas

Localizado 39 km de Marselha, o circuito Paul Ricard High Tech Test Track é lendário. Oferece uma ampla gama de tecnologias para fazer a pista tão segura quanto possível atualmente. Foi redesenhado após a morte de Elio De Angelis em 1986.

GP da China, 2004
Xangai

16 corridas

A infraestrutura deste circuito é gigantesca. A primeira curva "nunca termina". De resto, parece muito com as pistas do Bahrein e da Áustria, também projetadas por Tilke.

GP da França, 1991
Magny-Cours

18 corridas

Localizado a 12 km ao sul de Nevers, o Circuito de Nevers Magny-Cours está localizado nas fronteiras da Borgonha. Originalmente chamado de circuito Jean Behra, foi construído em 1961.

GP dos Estados Unidos, 1950
Indianápolis

19 corridas

A 10 km a noroeste da capital de Indiana, o Indianapolis Motor Speedway é famoso pelos 500 Milhas de Indianápolis.

GP da Malásia, 1999
Kuala Lumpur

19 corridas

Localizado ao sul de Kuala Lumpur, o Circuito Internacional de Sepang é ultramoderno. Desde 1999, é muito popular entre os pilotos. É um circuito com curvas agradáveis, longas retas e tomadas de alta. A infraestrutura foi construída com recursos colossais. Desta forma, os stands com um design futurista podem acomodar até 100.000 espectadores. O tempo é um desafio, devido ao clima tropical e o calor, ruins para a mecânica.

GP da Argentina, 1953
Buenos Aires

20 corridas

Localizado nos subúrbios de Buenos Aires, o autódromo foi construído em terreno plano. Tem a particularidade de propor várias configurações. Ao longo dos anos, recebeu várias melhorias e modificações até 1955. Não tendo completado o trabalho adicional exigido pela FIA, foi abandonado pela Fórmula 1 em 1998.

GP da África do Sul, 1967
Kyalami

20 corridas

Localizado a 25 km de Joanesburgo, foi inaugurado em 1962, era muito rápido e requeria a velocidade máxima dos carros. Em 1985, foi retirado do calendário por razões políticas. Retornou em 1992 com um novo design, encurtado e muito mais lento e sinuoso.

GP dos Estados Unidos, 1961
Watkins Glen

20 corridas

Localizado a 300 km a noroeste de Nova York, o Watkins Glen International foi criado em 1956. Basicamente, é um circuito muito rápido. Em 1971, foi remodelado para tornar a pista maior e aumentar as arquibancadas. Após o acidente de François Cevert em 1973, uma chicane foi adicionada em 1975.

GP do México, 1963
Cidade do México

21 corridas

Foi inaugurado em 1962. Após a invasão do público na pista, na década de 1970, a Fórmula 1 foi retirada no México. Voltou na década de 80 com um layout redesenhado e com o nome do Autódromo Hermanos Rodríguez. Em 2015, com um design moderno, a F1 retornou pela terceira vez para a Cidade do México.

GP da Austrália, 1996
Albert Park

24 corridas

Este circuito oferece ao piloto um ambiente excepcional. Seu design é rápido, muito variado e com belas sequências. Infelizmente, a limpeza nem sempre é adequadas, dada a localização.

GP da Itália (depois San Marino), 1980
Ímola

27 corridas

Foi construído em 1950. Para a temporada de 1980, a Fórmula 1 deixou Monza para visitar Imola. Foi um sucesso, oferecendo uma trilha rápida, com ótimas sequências. Para 1981, a F1 retornou a Monza, mas foi organizado o 1º GP de San Marino. Após as mortes de Ayrton Senna e Roland Ratzenberger em 1994, o circuito foi modificado, fazendo com que o circuito perdesse sua essência.

GP da Espanha, 1991
Barcelona

29 corridas

Localizado a 20 km a nordeste de Barcelona e construído no início dos anos 90, o Circuito de Barcelona-Catalunya faz parte do calendário do Campeonato Mundial de Fórmula 1 desde 1991. Possui uma reta muito longa. É muito solicitado para os testes de pré-temporada.

GP da Holanda, 1952
Zandvoort

30 corridas

Localizado a 25 km de Amsterdã, o Circuit Park Zandvoort foi inaugurado em 1948. Atravessa as dunas do Mar do Norte, é muito rápido, consistindo de longas retas e curvas rápidas. A condição da pista, a areia e a fraca drenagem da água da chuva forçaram os organizadores a tirarem Zandvoort do calendário da F1.

GP do Japão, 1987
Suzuka

31 corridas

Localizado a 150 km a leste de Osaka, o Circuito Internacional de Suzuka é o único em forma de oito, com uma ponte sobre a pista. Muitas vezes é o evento decisivo dos campeonatos. A pista japonesa é apreciada por todos. Requer condução limpa e técnica.

GP da Áustria, 1970
Österreichring

32 corridas

Localizado perto de Knittelfield, este circuito foi projetado especialmente para a F1 em 1970. O Österreichring foi construído no pé das montanhas próximas. Foi usado até 1987, quando a preocupação com a segurança do circuito fez com que ele deixasse o calendário, mas logo ele voltou.

GP da Hungria, 1986
Hungaroring

34 corridas

Localizado a 20 km a nordeste de Budapeste, Hungaroring tem apenas uma reta: a das arquibancadas. As opiniões são divididas.

GP da Alemanha, 1970
Hockenheim

37 corridas

Localizado a 25 km a sudoeste de Heidelberg, Hockenheimring é a antiga pista de testes da Mercedes. Foi a mais rápida do campeonato junto com Monza até 2002. Tem uma reta sem fim que corta a floresta e é bastante estreita. As mortes de Jim Clark em 1968 e de Patrick Depailler em 1981 levaram os organizadores a alterar o traçado para reduzir a velocidade. Anos depois, mais alterações foram feitas. Ainda assim é um circuito muito rápido.

GP do Brasil, 1973
Interlagos

37 corridas

O Autódromo José Carlos Pace tem a distinção de ter conseguido combinar o máximo desenvolvimento com o mínimo de espaço. É uma via rápida, girando no sentido anti-horário, com longas retas e longas curvas em um raio constante, o que oferece, entre outras coisas, uma diferença significativa na altitude. O Mergulho, que leva à reta dos boxes, é tão íngreme quanto a Raidillon em Spa, por exemplo. Como a condição da pista se deteriorou ao longo dos anos, Interlagos foi substituída por Jacarepaguá. Mas a F1 voltou a São Paulo em 1990. O comprimento da pista foi reduzido pela metade, com a inclusão do "S do Senna" e a retirada do velho retão.

GP do Canadá, 1978
Montréal

40 corridas

Localizado na ilha Notre-Dame em Montreal, este circuito foi renomeado para Circuit Gilles Villeneuve após a morte do piloto canadense. Consiste em retas longas com chicanes lentas e intermediárias. Requer muita frenagem.

GP da Alemanha, 1951
Nürburgring

40 corridas

Localizado no maciço de Eifel, perto de Adenau, a 50 km de Bohn, o novo circuito de Nurburgring não tem nada a ver com o ancestral Nordschleife (circuito norte). O "Inferno Verde" é considerado muito perigoso desde o acidente que queimou Niki Lauda nos anos 70.

GP da Bélgica, 1950
Spa-Francorchamps

52 corridas

Localizado a 50 km ao sul de Liège, Spa-Francorchamps entusiasma os pilotos com seu layout que combina longas retas e curvas técnicas e rápidas. Entre a área verde e o relevo mais acentuado, oferece a rota mais longa de todos os atuais circuitos de Fórmula 1.

GP da Grã-Bretanha, 1950
Silverstone

53 corridas

Localizado a 50 km de Northampton, o circuito de Silverstone está situado no coração da Inglaterra. Seu design oferece duas longas retas e uma mistura inteligente de curvas lentas e rápidas. É cercado pelas sedes das equipes de F1, incluindo Williams, Renault e McLaren. Este ex-aeródromo é muitas vezes palco de corridas muito competitivas. Em 1991, foi considerado muito rápido e os organizadores decidiram adicionar chicanes em todos os lugares.

GP de Mônaco, 1950
Mônaco

66 corridas

Localizado nas ruas do Principado, este circuito é sem dúvida o mais lendário da F1. Os pilotos não têm margem para erros. Adorado por alguns, odiado por outros, não deixa ninguém indiferente. Foi modificado várias vezes desde 1950 para reduzir a velocidade dos carros que entram na cidade.

GP da Itália, 1950
Monza

69 corridas

Localizado a 20 km ao norte de Milão, o lendário Autódromo Nazionale di Monza consiste em longas retas, intercaladas com chicanes e curvas rápidas, tornando-se a pista mais rápida da F1. Tinha um oval, que agora está abandonado. Recebeu muitas modificações, projetadas para retardar seu rumo ultra-rápido.

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