F1: CEO da McLaren afirma que Alpine tentou intimidar Piastri para permanecer na equipe francesa em 2022
Zak Brown disse que atitude da escuderia de Enstone gerou erro grave na negociação com o australiano

Zak Brown, CEO da McLaren, afirmou que a Alpine usou um 'truque sujo' para manter Oscar Piastri na equipe de Fórmula 1 em 2022, mas que a escuderia de Enstone cometeu um erro grave na negociação com o ex-membro da academia de pilotos francesa.
Como já é conhecido, a jornada de Oscar Piastri até a McLaren foi bastante turbulenta, pois ele teve o apoio da Alpine por muitos anos e os franceses o ajudaram a chegar na categoria máxima do automobilismo. No entanto, o ex-chefe de equipe Otmar Szafnauer não fez um bom trabalho ao negociar o contrato do jovem talento.
Piastri tornou-se uma transferência gratuita graças a um descuido, e a McLaren aproveitou a chance para levar o australiano para o guarda-chuva papaia. A situação complexa era que a Alpine tinha uma escolha difícil entre Alonso e Piastri.
Mais tarde, Alonso, cansado de ficar esperando por um novo contrato, aceitou o convite da Aston Martin. A Alpine foi rápida em anunciar a contratação de Piastri, que foi anunciada ao mundo. No entanto, o australiano indicou que não começará a próxima temporada com a equipe.
"Eles nem sequer perguntaram a ele", disse Brown ao Mail Sport. "Eles emitiram a declaração como se fosse um negócio fechado. Usaram isso para intimidá-lo a fazer o que queriam".
No final da tarde, Piastri publicou uma declaração nas mídias sociais dizendo que a Alpine havia feito a publicação sem o seu consentimento e acrescentou que não estava sob contrato com a equipe.
"Entendo que a Alpine F1 emitiu um comunicado à imprensa no final desta tarde sem o meu consentimento, afirmando que eu vou correr para eles no próximo ano. Isso é um erro e eu não assinei um contrato com a Alpine para 2023. Não vou correr pela Alpine no próximo ano".
O caso desencadeou uma batalha jurídica pública entre as equipes, que acabou sendo resolvida pelo comitê de reconhecimento de contratos da FIA. Após uma audiência de dois dias, a Federação decidiu a favor da McLaren, confirmou seu contrato com Piastri e ordenou que a Alpine pagasse os custos legais da disputa.
"Oscar estava muito presente em nossos pensamentos", continuou Brown, explicando as circunstâncias que envolveram a transferência do piloto. "Estávamos em contato com Mark Webber, que o gerenciava na época e agora".
"No entanto, Lando era um assassino para nós", continuou Brown. "Por isso, arriscar-se com outro piloto jovem e novo era um risco que podíamos correr. As estrelas se alinharam".
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