Chefe diz que "machucada" Mercedes vai se recuperar da Alemanha
Toto Wolff admite que seu staff ficou abatido com a péssima corrida da equipe em Hockenheim, mas confia na volta por cima
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Chefe de equipe da Mercedes na Fórmula 1, Toto Wolff admite que todo seu staff se sente "machucado" depois do pesadelo no sensacional GP da Alemanha (relembre por que a corrida foi tão boa em galeria especial no fim desta matéria), mas insiste que a escuderia vai aprender com a experiência.
A Mercedes teve um domingo desastroso, com Lewis Hamilton terminando em 11º na pista depois de um acidente, um pit stop atrapalhado, uma punição por entrar errado no pitlane e uma rodada da qual teve a sorte de se recuperar. Apenas as penalidades para os pilotos da Alfa Romeo permitiram-lhe o nono lugar, rendendo dois pontos. Já Valtteri Bottas bateu no final da corrida em Hockenheim e jogou fora a chance de se aproximar do companheiro.
"Eu acho que todo mundo está muito machucado", comentou Wolff sobre a prova germânica, em que a Mercedes ‘comemorou’ 125 anos. “É justo estar machucado agora. Mas estes são os dias que nos tornam mais fortes. São os dias em que você analisa e examina mais do que você fez”.
“Porque você nunca vai para casa e pensa: 'Por que a gente ganhou?'. Mas quando perde, você vai para casa e pensa: ‘Por que diabos perdemos?’. E esta certamente será a discussão que teremos. Estamos unidos na dor, assim como estamos quando vencemos”, disse o austríaco.
Perguntado se a prova Hockenheim foi seu ponto ‘mais baixo’ como chefe de equipe, Wolff disse: “Você tem que lembrar que vencemos muitas corridas, não sei quantas, 80 ou 90 corridas e cinco campeonatos. E é por isso que a dor é muito mais intensa de perder do que a alegria de vencer. Mas é isso”.
“É o pior momento que tive? Bem, posso dizer que talvez o tempo tenha jogado contra nós hoje e não somos 100% chefes de nosso próprio destino. Talvez na Áustria, no ano passado, quando tivemos um abandono duplo, nos sentimos pior. Mas no momento é muito amargo”.
Wolff disse que nenhum dos problemas da equipe pode ser atribuído às atualizações aerodinâmicas para a etapa da Alemanha. “Não, acho que a atualização funcionou e podemos ver isso nos dados. Há certamente coisas para aprender, como afinar o carro com toda atualização principal, e talvez nós precisamos ajustar coisas. Mas isso não teve impacto no resultado da corrida, o carro foi muito rápido no começo, mas tudo correu contra nós”.
GALERIA: Por que o GP da Alemanha ficará na história da Fórmula 1
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