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F1: Comentarista da Band afirma que Aston Martin é melhor destino para Verstappen

Ricardo Molina, no entanto, afirma que o pentacampeonato do holandês da Red Bull não pode ser descartado

Max Verstappen, Red Bull Racing

Foto de: Sam Bagnall / Motorsport Images

Ricardo Molina, comentarista de Fórmula 1 da Band, analisou a situação de Max Verstappen na temporada 2025, afirmando que o melhor destino para o tetracampeão, caso o carro da Red Bull não melhore, é a Aston Martin. Apesar disso, ele não descarta o quinto título do holandês neste ano.

O comentarista relembra o caso da evolução da McLaren de 2023 até o título de construtores no ano passado: "Começou uma eca [em 2023] e de repente começou um processo de atualizações no caminho certo, a Red Bull tá com um esquema técnico novo, tem uma nova cabeça".

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"Ninguém, vamos dizer assim, tá livre dos caras acertarem de uma hora pra outra, acertarem a linha do carro, então eu guardaria isso aí porque o campeonato é longo e o cara tá marcando pontos, ele tá se mantendo a uma distância visual dos líderes, se tiver um carrinho minimamente bom vai dar trabalho".

Apesar disso, Molina disse que até o holandês está reclamando do RB21: "Quando o Verstappen, que é o mestre de andar com carro solto, que guia o carro com pensamento, throttle steering [virar o carro com o pedal], ele insere o carro, pau, no acelerador o carro vira sem virar o volante, tá dizendo que o carro tá solto?"

"Então a coisa tá meio grave ali, na evolução dos carros do ano passado pra cá, a Red Bull evoluiu pouco e desestabilizou o carro, é um problema aerodinâmico, eles não tiveram grandes alterações na aderência mecânica, nas curvas de baixo o carro vai bem, então é um problema aerodinâmico, o conceito dele está mudando".

Sobre a possibilidade de Verstappen sair, Molina aponta que se o holandês continuar a ser superado em 2025, ele sairá no final do ano: "Eu acho que ele não aguenta tomar um ano de pau, apostando no ano seguinte, se ele tomar pau esse ano ele sai, com contrato ou sem contrato".

 "Ele é muito inteligente, ele é muito bem assessorado e ele consegue olhar pra frente e ver, isso aqui vai ou então isso aqui vai demorar a engrenar".

Molina também levanta a possibilidade de ir para McLaren, afirmando que ele pode ir para equipe papaia, mesmo com o contrato da Red Bull.

"Contratos foram feitos pra serem quebrados, por isso que tem a multa contratual estipulada, se valer a pena pra alguém bancar essa saída de um dos dois, eu não digo, vai sair o Norris, não, pode sair o Piastri. 'Ah, mas ele assinou um contrato plurianual', beleza, qual é a multa? É tanto? A multa contratual do Norris e do Piastri é menor que isso".

Apesar disso, ele aponta que a melhor escolha para o holandês, pela perspectiva de futuro, é a Aston Martin, principalmente pela chegada do designer Adrien Newey, ao invés dos rumores da ida para Mercedes.

"O melhor pacote de futuro é a Aston Martin. Motor Honda, Adrian Newey, dinheiro a rodo, estrutura, que o Newey agora entrou, tem muito concreto construído lá na Aston Martin, mas falta neurônio, o neurônio acabou de chegar, já declarou que não trabalha no carro desse ano, nós estamos vendo que não tá trabalhando mesmo, tá uma draga".

"Ele vai estruturar o modus operandi, como se trabalha, quem faz o que, qual o fluxo de informações, isso pode atrair o Verstappen sim".

Outro indicativo para uma mudança para Silverstone é a parceria da Aston com a equipe de GT de Verstappen: "Uma dica, o Verstappen, a equipe de GT dele, já está trabalhando com o Aston Martin, cara, eu acredito nos sinais".

"Ele adora andar de GT, tanto no virtual, ele não anda de monoposto no virtual, e eu tenho certeza que quando ele parar com a Formula 1, ele vai dar uns 2, 3 anos, vai voltar para o WEC".

"Se vai voltar de GT, não sei, mas pode ser até que ele volte de protótipo, que é um cara que gosta da diversão do automobilismo, e óbvio, gosta de ganhar, mas cara, a Formula 1 é um negócio tão pesado, tão não combinante com o Verstappen, que quando ele sair, assim, ele vai dar um tempo e agora eu vou me divertir".

Molina também avalia que Verstappen, depois do nascimento do filho, vai priorizar a família: "Ele é um cara que não vai buscar o recorde de títulos, o recorde de vitórias, não, ele vai ganhar tudo o que ele puder naquele curto espaço de tempo e o nascimento do primeiro filho vai botar um negócio diferente na cabeça dele".

"Então assim, esse moleque vai ter ambiente familiar, coisa que ele não teve. Ele teve um pai que o fez do jeito que ele quer, do jeito que ele é, mas ambiente familiar ele não teve e ele se ressente disso", conclui.

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