F1 - Coulthard: "Hamilton passou do auge? Ele perdeu o ritmo"
Escocês falou sobre atual fase do heptacampeão na Ferrari e destacou comparação com Leclerc

Lewis Hamilton, Ferrari
Foto de: Mark Sutton / Formula 1 via Getty Images
Lewis Hamilton está na Fórmula 1 desde 2007 e, com sete títulos mundiais, já cravou seu nome na história do esporte. O britânico conquistou o primeiro campeonato aos 23 anos, em 2008 e, aos 40 anos, após 12 temporadas com a Mercedes, realizou o sonho de se juntar a Ferrari, equipe com maior número de vitórias na história da categoria. Porém, a ida para a Scuderia não tem dado resultados tão bons quanto o esperado.
Piloto de F1 por 15 temporadas, David Coulthard opinou sobre a situação atual do heptacampeão, questionando se a melhor fase de Hamilton já não acabou. "Então a pergunta é: ele já passou do auge? O velho clichê diz que 'desgraça pouca é bobagem'. Parece que, após o fim da passagem dele pela Mercedes ao lado do George, ele perdeu o ritmo ali", falou ao Canal 4.
"A gente esperava que ele reencontrasse isso na Ferrari, que fosse energizado pela força da Tifosi, mas simplesmente não deu certo. E não é uma questão de opinião, porque eu sei que vai ter gente pensando: ‘como você se atreve a dizer algo negativo sobre Lewis Hamilton?’ O cara é brilhante, sempre foi, mas você é julgado com base no seu companheiro de equipe e, neste momento, isso é o que o está impedindo de conseguir um grande resultado. Ele precisa, consistentemente, ficar à frente de Charles", continuou.
Em classificações, Charles Leclerc foi melhor em 12 de 16 etapas e, em corridas, tanto o monegasco quanto Hamilton terminaram apenas 14 provas. Ainda assim, Leclerc chegou a frente do britânico também em 12 domingos. Em sprints, o heptacampeão 'se deu melhor' pois foi pole e venceu na China e foi terceiro em Miami, mas o companheiro de equipe foi melhor na corrida curta da Bélgica, largando e terminando em quarto, enquanto Hamilton foi 15º.
"Sim, esses são os fatos estatísticos. E eu queria ter alguma espécie de luz sobre como ele vai virar essa situação. Eu tenho dificuldade em acreditar nessa coisa de ‘mudar a cultura’. É um carro de corrida — direita, esquerda, acelerador, freio", continuou. "Claro, pode haver outra terminologia, mas um motor é um motor. Downforce é downforce".
"Quando você reduz esse esporte à sua forma mais simples, é sobre um humano e a máquina. E os melhores, no auge, conseguem dominar isso", concluiu.
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