F1: Em meio a rumores de possível saída de Verstappen, Wolff acredita que Red Bull precisará de 'milagre' em 2026
Chefe da Mercedes acredita que será probabilisticamente impossível equipe de Milton Keynes sair à frente do restante do grid no próximo ano

Foto de: LAT Images
Toto Wolff, chefe da Mercedes na Fórmula 1, segue a todo vapor na missão de tentar trazer Max Verstappen para as 'Flechas de Prata' em um futuro próximo. E, visando 'capturar' o rival, o austríaco fez previsões nada positivas para a Red Bull no ano que vem.
A partir de 2026, a F1 entrará em uma nova era de motores o que, consequentemente, implicará em carros com nova modelagem. Para o próximo ano, a equipe de Milton Keynes usará unidades potência de fabricação própria (Red Bull Power Trains) o que pode ser um obstáculo na retomada do esquadrão à 'primeira prateleira' - uma vez que esta será a estreia da marca como fabricante de motores.
Sabendo das dificuldades que a rival possa vir enfrentar e tendo um passado vitorioso em relação à mudança de regras - a Mercedes foi a equipe dominante na era que se iniciou em 2014, antes do efeito solo ser reintegrado à categoria em 2022 - Wolff acredita ser quase impossível a equipe comandada por Christian Horner sair na frente no ano que vem.
"Max [Verstappen] é um cara leal. Não acho que ela vá aceitar a primeira oportunidade de abandonar o barco se sentir que as coisas estão indo mal por lá [Red Bull]. A dinâmica da equipe em torno de Helmut Marko desempenha um papel e, certamente, [dependerá] se o carro será competitivo para o próximo ano", destacou ao jornal austríaco Kleine Zeitung.
"É claro que sempre é possível que algo de bom saia da infraestrutura [do motor da Red Bull] e do seu pessoal, mas se você calcular a probabilidade disso, seria um verdadeiro feito se eles conseguissem causar um grande impacto imediatamente", finalizou.
Max Verstappen tem contrato com a Red Bull até 2028, mas rumores apontam que algumas cláusulas de desempenho, por parte da equipe, podem levar o tetracampeão mundial a rasgar o 'vínculo' com o esquadrão de Milton Keynes e procurar uma nova casa. Ponto que Wolff utiliza como aposta para tentar atrais o holandês.
Por outro lado, a possível saída de Max está travando a renovação de contrato de George Russell - que está garantido na Mercedes somente até o fim de 2025. De acordo com o austríaco, uma reposta sobre a permanência de Russell será dada antes da pausa de agosto.
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