F1: Entenda as mudanças no volante que a Mercedes preparou para Russell

Modelo usado pelo britânico no teste de Abu Dhabi mistura conceitos usados por Russell e Hamilton

156-21 RUSSELL STEERING WHEEL BACK

Análise técnica de Giorgio Piola

Análise técnica de Giorgio Piola

George Russell sempre deixou claro que sua participação especial na Mercedes no GP de Sakhir de 2020 da Fórmula 1 trouxe importantes conhecimentos que seriam bem utilizados em seu retorno à Williams.

Por mais que havia pouquíssimo tempo para fazer importantes mudanças no W11, carro da Mercedes de 2020, para que o britânico pudesse disputar o final de semana, o insight que ele teve na abordagem de Lewis Hamilton e suas demandas foram muito valiosas.

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Um modo foi como ele teve que usar o layout de volante de Lewis Hamilton, que inclui seu arranjo único de pedais em forma de osso da sorte.

Em seu retorno à Williams, Russell passou a usar essas informações em benefício próprio e da equipe. Ele pediu as modificações que tornariam seu arranjo de pedais similar ao que ele tinha à disposição no carro da equipe alemã.

 

O arranjo no volante da Williams tinha um formato duplo em 2020 (acima), com duas alavancas, completas com soquetes moldados aos dedos, usadas para ajudar o piloto a liberar a embreagem.

Tendo seguido o pedido de Russell, o volante adotado para 2021 trazia apenas um pedal, mais longo (abaixo), operado por sua mão direita. Este também trazia o soquete moldado no fim para que ele pudesse ter mais estabilidade na operação da embreagem.

Tendo assinado para correr com a Mercedes em 2022, Russell voltou ao carro da equipe nos testes de pós-temporada em Abu Dhabi, quando usou o W10 em uma versão de carro-mula para testar os novos pneus de 18 polegadas.

Sem perder tempo, a Mercedes preparou um novo volante para sua chegada, usando pontos do design de Hamilton, mas com algumas diferenças baseadas no feedback de Russell.

O lance da alavanca é bastante comparável, considerando tudo. No entanto, a seção com soquete está mais perto da linha central do volante, e o ponto de montagem articulado está bem mais próximo do punho esquerdo.

Possivelmente, isso se deve à diferença entre a forma como os dois seguram o volante ao iniciar a partida, com Hamilton sendo conhecido por ter uma abordagem inovadora, por meio da qual ele agarra o canto superior esquerdo do volante.

Steering wheel of Lewis Hamilton, Mercedes W12

Steering wheel of Lewis Hamilton, Mercedes W12

Photo by: Giorgio Piola

Será interessante ver se teremos mais mudanças entre agora o início da próxima temporada, com os arranjos de volante frequentemente sendo áreas onde os pilotos encontram pequenos bolsões de performance.

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