F1: Entenda o efeito Netflix por trás dos aproximadamente 40 mil ingressos vendidos a mais para o GP dos Estados Unidos
Diretor do Circuito das Américas, Bobby Epstein, acredita que salto de aproximadamente 40% de público em relação a 2019 pode ser atribuído a Drive to Survive
Como já apontado pelos diretores do GP em Austin em 2019, a popularidade da Fórmula 1 nos Estados Unidos vem crescendo de forma acelerada após a chegada da série da Netflix, Drive to Survive, que mostra perspectivas únicas sobre o que acontece internamente na categoria.
Recentemente, o chefe da Aston Martin, Otmar Szafnauer defendeu uma terceira corrida no país norte-americano depois de sugerir que Drive to Survive colocou a F1 na frente de um novo público.
Questionado sobre o "efeito Netflix" pos trás da venda dos ingressos para a etapa norte-americana de 2021, o diretor do Circuito das Américas Bobby Epstein disse que "em 2019 nossos ingressos se esgotaram completamente semanas antes do evento. E este ano, conseguimos vender, cinco meses antes, 35.000 - 40.000 a mais."
Bobby Epstein acrescentou que poderia atribuir o salto de aproximadamente 40% de público à Netflix e acredita que "poderíamos ter vendido muito mais ingressos do que vendemos".
"Então, se pegarmos nossa base de fãs existente, e você disser que eles estão voltando, mas vimos um salto de 30% ou 40% de público, eu diria que certamente poderíamos atribuir isso a eles", disse.
"Poderíamos ter vendido muito mais ingressos do que vendemos, então é muito poderoso. E vemos uma série, quando você olha para as transações, quando fazemos uma média de dois pontos e ingressos por transação, então, de repente, sua média salta de dois e meio para três, sabemos que o mesmo comprador que está comprando, mas está comprando para outro membro de sua família ou grupo de amigos. Bem, alguém se tornou um novo fã", concluiu.
Questionado se achava que a série Drive to Survive teve algum impacto sobre os números nos Estados Unidos, o CEO da F1 Stefano Domenicali respondeu: "Com certeza".
"Com certeza, Drive to Survive teve um grande impacto, principalmente para aqueles que não eram tão ávidos fãs da Fórmula 1", disse o dirigente.
"Então eles viram diferentes narrativas em relação a esse esporte, e eu acho que não posso, porque esse não é o meu trabalho e vou perguntar talvez ao Nigel ou ao James, mas com certeza teve um impacto, um impacto positivo", concluiu.
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