Fórmula 1 GP da Holanda

F1 - Ex-chefe da Williams critica Toto Wolff: "Gestão patética"

Peter Windsor culpou o chefe da Mercedes pelo erro cometido com George Russell no GP da Hungria

Toto Wolff, Team Principal and CEO, Mercedes-AMG F1 Team

Foto de: Simon Galloway / Motorsport Images

Durante o GP da Hungria da Fórmula 1, George Russell foi eliminado da classificação ainda no Q1 após um erro na estratégia da Mercedes. O time definiu o tempo de volta cedo demais, causando a falta de combustível no carro do britânico, o obrigando a abandonar a sessão.

Para o ex-chefe, da Williams, Peter Windsor, a 'culpa' da situação seria de Toto Wolff, que está à frente da Mercedes há mais de 10 anos e já conquistou oito títulos de construtores e sete mundiais de piloto.

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Em entrevista ao canal Cameron F1 no YouTube, Windsor disse que o austríaco demonstrou "falta de conhecimento" na categoria e acabou causando um erro importante.

"O que acho muito estranho é que George Russell possa ser criticado de alguma forma pelo que aconteceu na Hungria. Isso para mim mostra a falta de compreensão de Wolff sobre a F1, porque ele permitiu que a equipe de Russell o enviasse para um Q1 quando ninguém sabia exatamente o que aconteceria com as condições da pista".

Windsor tem sido um membro consistente no paddock da F1 desde 1985, chegou a trabalhar com a Williams em 1991 e depois com a Ferrari, além de ser um jornalista especializado na categoria.

Na entrevista, ele ainda expôs o que teria feito se estivesse no lugar de Wolff durante o GP da Hungria.

"Sempre que você está nessa situação, você sempre coloca combustível suficiente no carro, caso o piloto queira fazer todas as voltas, porque você nunca sabe quais serão as condições climáticas. Cortar o combustível em condições climáticas variáveis ​​da pista não é nem coisa de Fórmula Ford, é patético. Isso é tão ruim quanto a Williams não levar um chassi reserva para o GP da Austrália, sinto muito, isso é apenas uma gestão patética".

Windsor se referiu ao erro cometido pela Williams na Austrália, quando Logan Sargeant teve que entregar seu carro para Alexander Albon, porque a equipe não tinha um chassi extra. O piloto tailandês bateu durante o GP do Japão e só recebeu a peça de volta após a corrida de Miami.

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