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F1: Ferrari estaria pronta para oferecer contrato de mais de R$240mi para Hamilton

Entenda o cenário em jogo e o que pode ser real ou não

Lewis Hamilton, Mercedes-AMG

Lewis Hamilton a caminho de Maranello? Segundo o jornal britânico Daily Mail, a Ferrari estaria pronta para oferecer um contrato de 40 milhões de libras (aproximadamente R$246 milhões) para ter o heptacampeão mundial a partir da próxima temporada da Fórmula 1, algo que mexeria drasticamente com o mercado de pilotos do próximo ano.

Mesmo com o passar dos anos, certas tradições seguem sendo respeitadas. Com a proximidade do GP de Mônaco, a silly season da F1 ganha força, com as vagas ainda em aberto do mercado de pilotos se mexendo, com diversos rumores de idas e vindas de pilotos.

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A situação para a formação do grid de 2024 está travada, de certo modo, graças à Mercedes, que negocia a renovação de Lewis Hamilton, já que a continuidade de George Russell é dada como certa.

O silêncio que reina em torno da decisão de Hamilton e Mercedes faz com que cada faísca inicie um incêndio. Por isso, não é de estranhar o alvoroço levantado a partir dos rumores vindos da Inglaterra sobre a negociação do heptacampeão com a Ferrari.

Desde sua chegada à F1, Hamilton sempre teve sua trajetória ligada à Mercedes, mas sempre deixou a porta aberta para correr pela Ferrari, apesar das oportunidades nunca terem coincidido. Segundo o Mail, o presidente-executivo da montadora, John Elkann, já estaria em contato próximo com o heptacampeão.

Segundo a reportagem, há dois cenários possíveis. O primeiro seria colocar Hamilton ao lado de Charles Leclerc, enquanto o outro seria o "sacrifício" do monegasco, mantendo Carlos Sainz na equipe.

O cenário da dispensa de Leclerc poderia levar a uma improvável troca entre Ferrari e Mercedes. Em meio aos rumores da saída de Hamilton, começaram a surgir outras especulações de negociações do monegasco com o time alemão, algo que o piloto disso em Baku que "ainda" não havia ocorrido.

Um ponto que pode ser determinante nesse processo é o sucesso (ou não) das atualizações que a Mercedes vai apresentar no GP de Mônaco deste fim de semana. O time alemão não espera rivalizar com a Red Bull, mas acredita que a evolução do W14 pode consolidar o papel como segunda equipe do grid. 

Imaginando por um instante este cenário como real, deve-se ver o colapso de muitas situações (contratuais e outras) cimentadas nos últimos anos.

O primeiro fato irrefutável é que a Ferrari tem dois pilotos sob contrato (Charles Leclerc e Carlos Sainz) até o fim de 2024 e, embora tenha acontecido no passado situações nas quais os contratos foram encerrados antes da hora, hoje não parece existir questões críticas que levariam a decisões desta magnitude.

O problema que eles têm de enfrentar em Maranello é a competitividade do SF-23, sem discussão sobre os dois pilotos, não sendo uma frente na qual uma intervenção levaria a uma melhora imediata.

Toto Wolff, Team Principal Mercedes con Lewis Hamilton

Toto Wolff, Team Principal Mercedes con Lewis Hamilton

Photo by: Steve Etherington / Motorsport Images

A troca pode ser uma ideia fascinante para Hamilton que, aos 38 anos, começa a ver o fim da carreira no horizonte, mas, de qualquer jeito, não seria uma escolha sem contraindicações.

Lewis enfatizou múltiplas vezes sua ligação com a Mercedes, iniciada ainda nas categorias de base, e que levou a iniciativas compartilhadas entre piloto e montadora, como a Mission 44.

O britânico também sabe que encerrar a carreira na Mercedes levaria a um contrato como embaixador da marca nos anos seguintes, algo que ele perderia ao ir para outra equipe.

Uma coisa é certa: todos os rumores de mercado acabam aumentando o poder de barganha de Hamilton. E aqui chegamos a um ponto concreto. A renovação deve vir, mas não parece ser uma formalidade, como vinha falando Wolff anteriormente.

O futuro da Mercedes está em Russell, que receberá um aumento de salário e, provavelmente, nem todos no eixo Stuttgart-Brackley estão convencidos de que é possível equiparar ambos.

Embora os números sejam sempre consideráveis, há rumores de uma oferta baixa, algo que não agrada o heptacampeão. Outro ponto é a duração do contrato e, mesmo aqui, os rumores não descrevem uma situação ideal para Hamilton, que gostaria de renovar por dois anos em vez de um.

Existem questões críticas e, nessa situação, pode surgir uma alternativa na mesa, que vira uma arma importante. Em meio a tudo isso, talvez a Ferrari pode se tornar uma ferramenta útil para a causa em vez de uma oportunidade real.

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