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F1: FIA explica por que não interferiu no fim do programa de motores da Renault

Diretor de monopostos, Nikolas Tombazis afirmou que a Federação não irá forçar ninguém a ficar na categoria

Esteban Ocon, Alpine A524, Max Verstappen, Red Bull Racing RB20

O diretor técnico da FIA para monopostos, Nikolas Tombazis, explicou, após o anúncio do fim do programa de motores da Renault na Fórmula 1, que a Federação "não tem intenção de torcer o braço de ninguém [forçar alguém]"  para que continuem na categoria.

A fabricante francesa anunciou que, após as mudanças nas regras de 2026, a Alpine não correrá mais com seus próprios motores, mas comprará unidades de potência e, inicialmente, caixas de câmbio da Mercedes.

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Eles serão o segundo fornecedor de motores a anunciar sua saída do campeonato na era turbo-híbrida, embora a Honda tenha finalmente mudado discretamente de ideia após sua decisão em 2021 e fornecerá as unidades de potência para Aston Martin a partir de 2026, quando os componentes elétricos de seus trens de força serão muito mais potentes.

A Renault foi um dos seis fabricantes que ajudaram a definir as regras de 2026, mas, sem eles, Honda, Ferrari, Mercedes, Red Bull Powertrains (em parceria com a Ford) e Audi permanecerão como fornecedores de motores. Apesar disso, Tombazis afirma que a FIA não teve voz ativa na permanência da Renault:

"Quando criamos o procedimento de registro, concordamos que o objetivo do registro era cobrir os custos da FIA com a regulamentação dos fabricantes durante o processo de criação de regras", disse o diretor de monospostos. "Mas não temos intenção de torcer o braço de ninguém para mantê-los no esporte".

"O registro custou 120, 130, 140 milhões [de dólares] e o processo durou cinco anos, mas os custos de desenvolvimento podem chegar a um bilhão de dólares, e não acho que a FIA vá forçar um fabricante a investir um bilhão de dólares só porque ele se registrou e pagou uma taxa de registro".

"Sempre há uma chance de alguém desistir e queremos que aqueles que ficarem fiquem porque querem, não porque nós os forçamos a isso", conclui.

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