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F1: Após polêmica sobre motor Ferrari, FIA se defende de acusações

Órgão regulador do automobilismo pondera que atuou em prol do esporte e conforme suas diretrizes

Sebastian Vettel, Ferrari SF90, leads Charles Leclerc, Ferrari SF90

Depois de sete equipes da Fórmula 1 ameaçarem tomar uma ação legal contra a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) por conta do polêmica acordo ‘secreto’ com a Ferrari sobre o motor italiano de 2019, foi a vez do órgão se manifestar.

Em resposta ao abaixo-assinado feito por todas os times não relacionados à escuderia italiana na F1, a FIA disse que "não estava totalmente satisfeita" em relação à Ferrari ter cumprido totalmente os regulamentos, mas não tinha provas de irregularidades.

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Em comunicado, o órgão afirmou que “decidiu que novas ações não necessariamente resultariam em um caso conclusivo devido à complexidade do assunto e à impossibilidade material de fornecer evidências inequívocas de uma violação”.

“Para evitar as conseqüências negativas que um longo litígio implicaria, especialmente à luz da incerteza do resultado de tais litígios e no melhor interesse do Campeonato e de suas partes interessadas, a FIA, em conformidade com o Artigo 4 (ii) de suas Regras Judiciais e Disciplinares (JDR), decidiram entrar em um acordo com a Ferrari para encerrar o polêmico processo.

“Esse tipo de acordo é uma ferramenta legal reconhecida como um componente essencial de qualquer sistema disciplinar e é usado por muitas autoridades públicas e outras federações esportivas. A confidencialidade dos termos do acordo é prevista no artigo 4 do JDR. A FIA tomará todas as medidas necessárias para proteger o esporte e seu papel e reputação como reguladora do Campeonato Mundial de Fórmula 1”.

VÍDEO: Veja mais sobre o polêmico 'acordo secreto' da Ferrari que chocou rivais na F1

GALERIA: Cúpula da FIA e da F1 viveram dias de glória na Ferrari; entenda

Jean Todt, que hoje é que possui o maior poder do trio, foi diretor de corridas da Ferrari de 1994 a 2007 e CEO entre 2004 e 2009.
Ele foi o primeiro não italiano a ocupar uma vaga tão alta na equipe. Após 12 anos de Peugeot, ele foi recrutado por Luca di Montezemolo para tentar dar um fim ao jejum que vinha desde 1979.
A escolha não poderia ter sido mais certeira. No final de 1995, um convite a Michael Schumacher daria início a um grande período de vitórias, com cinco títulos consecutivos de pilotos e construtores, de 2000 a 2004, além do campeonato de Kimi Raikkonen em 2007, o último da escuderia.
No dia 23 de outubro de 2009, Todt se elegeu presidente da FIA, cargo que ocupa até hoje.
Além de apoiar as mudanças na F1 que devem ser introduzidas em 2021, Todt tem destacado seu trabalho também na tentativa de diminuição de acidentes rodoviários.
Ross Brawn ocupa o cargo de diretor esportivo do Grupo Liberty, detentores dos direitos comerciais da F1, após a saída de Bernie Ecclestone. É o nº2 do organograma da companhia que toma conta da F1.
Atualmente, é o principal nome que está por trás das grandes mudanças dos regulamentos técnicos e esportivos da F1 para 2021.
Sua experiência como chefe de equipe de Schumacher em seu período mais vitorioso, de 2000 a 2004, com cinco títulos consecutivos de pilotos e construtores.
Além do sucesso meteórico da Brawn GP em 2009 o colocam como figura respeitável nas mudanças.
O grego Nikolas Tombazis também vem do ‘casamento perfeito’ entre Schumacher e Ferrari, também vindo da Benetton, em 1997.
Seu cargo na escuderia italiana sempre esteve voltado à parte aerodinâmica, permanecendo na equipe de 1997 a 2003 em uma primeira passagem.
Em 2004 ele foi para a McLaren, retornando à Ferrari em 2006 como diretor de design de 2006 a 2014.
Antes de ocupar o cargo de chefe de monopostos da FIA em 2018, ele teve breve passagem pela Manor.
Ele também está por trás das principais mudanças prometidas pela F1 para o carro de 2021, que promete ajudar  categoria a ter uma competitividade mais próxima entre as equipes.
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