F1 fracassa em convencer equipes a repensar regras sobre asas de 2026
Era necessário unanimidade entre os presentes sobre as dimensões da peça que será usada na próxima temporada

Na última segunda-feira (8), em Genebra, na Suíça, logo após o GP da Itália de Fórmula 1, aconteceu uma reunião promovida pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo) com os engenheiros das equipes da categoria com um objetivo: verificar se seria possível alterar alguns aspectos regulatórios dos carros de 2026, que trarão uma verdadeira revolução técnica.
Um dos temas em discussão, segundo informações obtidas pelo Motorsport.com, é a proposta de mudar os parâmetros regulamentares que definem as asas. Parece que havia a intenção, por parte de alguns, de simplificar o desenvolvimento de um assunto muito delicado como o da aerodinâmica móvel, tanto na dianteira quanto na traseira.
Chegar em setembro para definir novos espaços para a pesquisa de asas parecia inapropriado, então, como não houve unanimidade na votação, a ideia foi rejeitada, provavelmente por aqueles que acham que têm alguma vantagem no estudo aerodinâmico que a FIA só abriu oficialmente a partir de 1º de janeiro.

Asa traseira descarregada da Red Bull vista em Monza
Foto de: Beatrice Frangione
As informações muito confidenciais que chegaram até nos mostram como a FIA está trabalhando arduamente para encontrar a melhor eficiência aerodinâmica que ajudará a reduzir o consumo de energia durante a volta. Em certas pistas, de fato, onde o MGU-K terá dificuldades para recuperar a energia cinética da frenagem, ainda existe o medo de ficar com a bateria vazia antes do final da volta.
O exemplo clássico é Monza: no templo da velocidade, não há nenhuma frenagem que exija muito, portanto, é possível que os pilotos tenham que recorrer à elevação e à desaceleração nas retas para não abrir mão, em determinados pontos da pista, dos quase 500 cavalos de potência que o sistema híbrido deve garantir.
Alguns podem questionar que isso não é notícia, e é verdade, mas o episódio atesta como a F1 ainda está tentando encontrar o equilíbrio certo em um regulamento que apresenta algumas dificuldades que parecem insuperáveis e que, no entanto, serão brilhantemente superadas pelos engenheiros das equipes.
O que se vê é como é difícil, nesse estágio delicado, mudar qualquer coisa nas regras, com o alto escalão atual exigindo unanimidade para qualquer mudança. Stefano Domenicali está certo quando diz que a arquitetura do gerenciamento da F1 precisa ser mudada...
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