F1 - Hamilton: Não vou me desculpar por ainda querer lutar
Heptacampeão defende que ainda está buscando resultados positivos

Lewis Hamilton é o segundo piloto mais experiente da Fórmula 1 atualmente, tendo 362 largadas em GPs. Porém, o piloto ainda insiste que está motivado como sempre e que suas mensagens 'irritadas' no rádio durante o GP de Miami são uma prova disso.
Durante o GP de Miami, a estratégia da Ferrari virou motivo de análises e críticas, principalmente porque Hamilton e Charles Leclerc ficaram bastante irritados com as ordens (ou falta delas) de equipe. Os dois pilotos da equipe italiana estavam disputando pela mesma posição, enquanto tentavam atacar Andrea Kimi Antonelli à frente. Mas, no fim, eles acabaram ficando 'presos' no mesmo lugar, P7 e P8.
Depois de largar com pneus duros em 12º no grid, Hamilton ficou em oitavo logo após sua parada nos boxes e ficou cada vez mais frustrado com o carro de Leclerc à sua frente, quando o britânico estava com um composto mais macio.
Falando com o engenheiro de corrida Riccardo Adami pelo rádio da equipe, ele reclamou de "queimar os pneus", lamentou "o trabalho em equipe não foi bom" e acrescentou "faça uma pausa para o chá enquanto isso".
Hamilton esclareceu que seus comentários eram "sarcasmo, não raiva", e acrescentou: "Quero dizer, era 'para menores' [no sentido de que ele não usou palavrões], pelo menos. Certo? Com certeza, eu não sei o que você vai escrever, se eu fui desrespeitoso ou algo assim. Sinceramente, não achei que fosse".
"Eu estava apenas pensando, vamos lá, pessoal, eu só quero vencer. Ainda tenho aquele 'fogo em minha barriga'. Estou sentindo um pouco dele vindo à tona. Não vou me desculpar por ser um lutador. Não vou me desculpar por ainda querer vencer. E sei que todos na equipe também querem".
A Ferrari acabou pedindo a Leclerc que deixasse seu companheiro de equipe passar, mas Hamilton não conseguiu diminuir a vantagem de Antonelli, e o mesmo dilema surgiu novamente - ao contrário - quando o pneu duro e mais durável de Charles se mostrou mais competitiva no final da corrida.

Lewis Hamilton, Ferrari
Foto de: Steven Tee / Motorsport Images
Hamilton acabou deixando de lado seu companheiro de equipe para tentar alcançar Antonelli, embora os carros vermelhos ainda tenham terminado em sétimo e oitavo. O chefe da equipe, Frederic Vasseur, fez questão de esclarecer as coisas com seus pilotos, a fim de manter a harmonia dentro da equipe.
"Nessa situação, [Hamilton] precisa entender qual foi minha sensação no pitwall", disse Vasseur. "Ele pode confiar em mim, eu posso confiar nele, e o mesmo acontece com Charles".
"Quando tenho de tomar uma decisão, estou tomando uma decisão pela Ferrari com o elemento que você tem ao vivo. Não é que você tenha 30 minutos para dar uma olhada nos dados e assim por diante. Você tem que decidir quem é o mais rápido na pista, se está vindo do DRS ou não. Talvez eu seja um pouco lento, mas levei uma volta ou uma volta e meia para tomar uma decisão".
"Quando você está atrás, tem a sensação de que precisa trocar na próxima curva, e quando está na frente, você diz 'por favor, dê uma olhada se não é o efeito do DRS'. Acho que foi a situação inversa 10 voltas depois".
Hamilton acredita que a Ferrari está caminhando para 'tempos melhores', com as próximas atualizações e testes rigorosos de flexibilidade da asa dianteira, que a Scuderia espera que tenham um impacto positivo em seu desempenho em relação aos rivais.
"Eu realmente acredito que, quando resolvermos alguns dos problemas que temos com o carro, estaremos de volta à briga com a Mercedes e com os Bulls", disse o sete vezes campeão mundial. "E isso não pode acontecer mais rápido".
"Tentaremos algo diferente na próxima corrida. Continuaremos trabalhando em nossos processos. Estou ansioso pelo momento em que talvez eu possa lutar por um pódio. Isso seria ótimo".
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