Fórmula 1 GP da Hungria

F1: Hamilton vê feito "enorme" da Mercedes ao terminar à frente da Ferrari na Hungria

Equipe comandada por Wolff chega na pausa de verão com apenas 30 pontos de desvantagem para escuderia italiana, segunda colocada no campeonato de construtores

George Russell, Mercedes W13, Carlos Sainz, Ferrari F1-75, Charles Leclerc, Ferrari F1-75, Lando Norris, McLaren MCL36, Lewis Hamilton, Mercedes W13, the rest of the field on the opening lap

Na visão de Lewis Hamilton, vencer os dois carros da Ferrari no GP da Hungria foi um resultado "enorme" para a Mercedes, devido às dificuldades que a equipe encontrou para competir na Fórmula 1 neste ano.

A Mercedes mostrou sinais de seu ritmo na Hungria já no sábado, quando George Russell marcou a primeira pole da carreira, enquanto Hamilton ficou lamentando um problema de DRS que na visão do heptacampeão negou à equipe uma dobradinha na primeira fila.

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A Ferrari se mostrou mais rápida na primeira metade da corrida, permitindo que Charles Leclerc ultrapassasse Russell na liderança, mas pouco depois, o ritmo do monegasco despencou ao ter seus pneus trocados por compostos duros.

Leclerc terminou em sexto, enquanto seu companheiro de equipe Carlos Sainz caiu para quarto no stint final, apesar de usar pneus macios. Sainz cruzou a linha de chegada sete segundos atrás de Hamilton, que seguiu a mesma estratégia e alcançou o segundo lugar.

Hamilton foi acompanhado por Russell no pódio, que finalizou em terceiro lugar, conquistando o segundo pódio duplo consecutivo da Mercedes. O sete vezes campeão do mundo disse que o resultado foi "extremamente satisfatório" visto as dificuldades da equipe neste ano e seus próprios contratempos na Hungria durante os treinos livres e a classificação.

"É uma grande sensação para nós, se olharmos o ano que tivemos e, obviamente, ver o progresso que começamos a fazer", disse Hamilton após a corrida antes da pausa para as férias de verão.

"Na França, conseguir o segundo lugar já foi enorme para nós, agora são duas corridas seguidas que George e eu dividimos o pódio, o que é fantástico para a equipe em termos de pontos.

"Os dois terminarem à frente das Ferraris é enorme para nós, vendo o ritmo que eles tiveram. Para mim, começar a corrida em sétimo e chegar até o segundo lugar é uma grande recuperação.

"Acho que, com os problemas que tivemos no fim de semana, isso mostra que temos um ritmo muito bom."

Lewis Hamilton, Mercedes W13 cruza a linha para a felicidade de sua equipe no pit wall

Lewis Hamilton, Mercedes W13 cruza a linha para a felicidade de sua equipe no pit wall

Photo by: Steve Etherington / Motorsport Images

A Mercedes lutou para se ajustar aos novos regulamentos aerodinâmicos em vigor para a temporada 2022, ficando atrás da Red Bull e da Ferrari na tabela da F1. O W13 foi prejudicado pelos saltos no início do ano, mas a equipe trabalhou duro para contê-los e permitir que seus pilotos obtivessem mais desempenho.

O pódio duplo fez com que a Mercedes ficasse apenas 30 pontos atrás da Ferrari no campeonato de construtores e, até a pausa de verão, a equipe de Toto Wolff conquistou mais pódios que a escuderia italiana nas 13 primeiras corridas - nove contra oito.

Embora Russell tenha admitido um pouco de decepção por cair da pole para o terceiro lugar na corrida, o britânico sentiu que o resultado foi justo, levando em consideração o ritmo e a estratégia da Mercedes na Hungria.

"Obviamente que se você começar na pole, terminar em qualquer posição abaixo da primeira colocação faz você ficar desapontado", disse Russell.

"Mas quando você olhada para tudo de forma objetiva, provavelmente foi um resultado justo."

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