Hexa de Hamilton e 3º lugar da F1 em jogo no GP dos Estados Unidos
Piloto britânico da Mercedes precisa terminar a prova apenas em oitavo para sacramentar o sexto título mundial em Austin
Depois de voltar à América do Norte para a etapa do México, a Fórmula 1 chega neste fim de semana à cidade texana de Austin, sede do Circuito das Américas, para a realização do GP dos Estados Unidos da categoria máxima do automobilismo. E a corrida deste domingo pode sacramentar o título de Lewis Hamilton: o piloto britânico da Mercedes precisa apenas de um oitavo lugar para conquistar seu hexacampeonato mundial.
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Além da definição do vencedor de 2019, a prova norte-americana ainda terá outros aspectos importantes em jogo visando à proximidade da conclusão do ano. Um deles é a briga pelo terceiro posto entre pilotos. Com o finlandês Valtteri Bottas relativamente tranquilo rumo ao vice com a Mercedes, outros três competidores se enfrentam para ficar no 'pódio': além do holandês Max Verstappen, da Red Bull, o alemão Sebastian Vettel e o monegasco Charles Leclerc, da Ferrari.
E as equipes terão trabalho em Austin. Fora a óbvia disputa para levar suas estrelas à glória, a escuderia italiana e o time austríaco têm problemas para resolver. No caso da Ferrari, será preciso observar com cautela mais um potencial embate entre Leclerc e Vettel, novamente próximos na tabela. Já a Red Bull vive seca, mas recebeu promessa de mais potência por parte da Honda. Confira essas e outras questões em jogo no GP dos Estados Unidos com o Motorsport.com:
Hexa de Hamilton
O britânico buscava o sexto título no México e conquistou a vitória, mas Bottas completou o pódio no Hermanos Rodríguez e adiou a glória do companheiro de Mercedes. Nos Estados Unidos, porém, Hamilton não depende do resultado do finlandês. Basta confiar em si para cumprir uma tarefa relativamente para uma estrela com um dos melhores carros do grid: chegar em oitavo. Tendo tudo isso em vista, é difícil duvidar do hexa no Texas.
Briga pelo terceiro posto entre pilotos
Algumas etapas após as férias de meio de temporada da F1, Verstappen e Leclerc eram cogitados como potenciais vice-campeões de 2019. Entretanto, Bottas recuperou - ao menos em partes - sua consistência e voltou a abrir boa vantagem para os concorrentes. Estes, por outro lado, viram a ascensão de Vettel na tabela. Leclerc agora soma 236 pontos, apenas seis a mais que o companheiro. Já o piloto da Red Bull tem 220. Com só três GPs restantes, é a hora da verdade.
Leclerc vs Vettel
A disputa pelo terceiro lugar no mundial de pilotos é importante para os representantes da Ferrari, mas é uma preocupação mínima se comparada, neste momento, à 'conquista' do status de estrela principal do time de Maranello. Leclerc e Vettel já tiveram algumas rusgas ao longo do ano e o clima entre eles não é bom. Além disso, a irregularidade de ambos, que protagonizaram altos e baixos em 2019, sempre os coloca em 'combate' por pontos. A ver o que se passa nos Estados Unidos.
Recuperação da Red Bull
A equipe austríaca esperava voltar ao pódio no Japão e no México, mas Verstappen não esteve na melhor de suas formas e o resultado acabou não chegando. Para a etapa norte-americana, porém, a RBR tem a promessa de mais potência por parte da Honda. Fornecedora de motores do grupo de energéticos, a montadora japonesa criou expectativa nos torcedores da escuderia, já que prometeu mais força nos motores para os últimos três GPs da temporada. Fiquemos de olho.
Tudo ou nada para a Renault
Travando grande batalha com a britânica McLaren pelo quarto lugar do mundial de construtores, o famigerado posto de 'melhor do resto', a Renault foi bem na Cidade do México e se recolocou de fato na disputa. Entretanto, os pontos perdidos pela equipe francesa com a desclassificação da etapa de Suzuka fazem falta e a tabela de pontuação não deixa mentir: 111 a 73 para o time de Woking. Com poucos pontos em disputa, chegou o momento do brilhantismo amarelo na F1.
Podcast #014 - Lito Cavalcanti: "A Ferrari é maior que a Fórmula 1"
Lito Cavalcanti é um dos principais comentaristas de automobilismo do País. Ao podcast do Motorsport.com, o especialista esmiuçou os bastidores da Fórmula 1, com destaque para a mudança de regulamentos que promete 'revolucionar' a categoria. Entre as afirmações, ele crava: "A Ferrari é maior do que a F1". Ouça:
Ferrari completa 90 anos e passa por jejum
A marca italiana completou nove décadas no fim de semana do GP da Itália. A equipe não vence um mundial desde 2008, quando foi campeã de construtores. O último título de pilotos foi o de Kimi Raikkonen, em 2007, o único da era pós Schumacher. Enquanto a Ferrari busca novas conquistas na F1, relembre todos os carros da lendária equipe na elite do automobilismo mundial:
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