F1: Honda diz que motor de Verstappen pode não ter muitos danos
Fornecedora de motores da equipe austríaca analisará carro do holandês em seu centro de desenvolvimento para o veredito
A Honda acredita que os danos ao motor do carro de Max Verstappen causados pelo acidente com Lewis Hamilton no GP da Grã-Bretanha de Fórmula 1 podem ser menores do que o inicialmente temido, mas serão necessários mais controles.
O holandês bateu nas barreiras da curva Copse na primeira volta da corrida de domingo (18), depois de se envolver em uma colisão com o rival pelo título. Sensores estimaram que o impacto foi registrado em 51G, o maior acidente da carreira do piloto da Red Bull.
A equipe teme que o chassi RB16B seja inutilizado e há preocupações de que a unidade de força também possa ter sofrido estrago irreparável. Se for esse o caso, então isso poderia forçar Verstappen a pegar o terceiro e último motor para 2021 na próxima corrida, na Hungria.
Isso provavelmente o colocaria em um ciclo de trabalho que exigiria um quarto componente, e, portanto, uma penalidade no grid. Com a batalha pelo título tão bem equilibrada, uma punição no grid no final da temporada poderia custar caro e dar a vantagem aos seus rivais.
O diretor técnico da montadora japonesa, Toyoharu Tanabe, disse que temia o pior quando as imagens do carro destruído de Verstappen foram mostradas. No entanto, ele diz que a análise inicial pós-corrida ofereceu algum otimismo sobre a situação, embora uma inspeção completa seja necessária para ter certeza absoluta.
"Quando vi pela primeira vez o carro sendo levantado, pensei que teria muitos danos", disse Tanabe. "Na realidade, parece que é menor do que esperamos inicialmente, mas o dano real não pode ser conhecido por sua aparência quando está instalado no carro. Então, gostaríamos de enviá-lo de volta a Sakura e verificá-lo antes de tomar uma decisão."
Questionado sobre as consequências de um impacto de 51G em um motor, o diretor respondeu: "Sinceramente, não sei, porque varia dependendo da localização."
A Red Bull enfrentará novas dores de cabeça de limite de custo como resultado do acidente, com qualquer gasto extra em reparos e produção de novas peças tendo que sair do orçamento que poderia ter sido focado no desenvolvimento.
As estimativas no início deste ano apontavam que a Mercedes enfrentou uma conta extra de £ 1 milhão (mais de R$ 7 milhões) com o acidente de Valtteri Bottas no GP da Emilia Romagna.
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