F1: Horner defende franqueza em suas falas, apesar de advertência no Catar

Chefe da Red Bull recebeu um aviso dos comissários em Losail por ter alegado desonestidade por parte de um dos fiscais de pista

Christian Horner, Team Principal, Red Bull Racing

O chefe da Red Bull Christian Horner defendeu sua natureza de 'ser franco' na Fórmula 1, embora admita que foi longe demais no Catar em suas críticas a um fiscal de pista. O britânico recebeu um aviso dos comissários da FIA após a corrida em Losail no domingo por comentários em que atribuiu "desonestidade" pelo referido ter acenado com bandeira amarela dupla na classificação.

Essa sinalização desencadeou uma punição a Max Verstappen, que perdeu cinco posições no grid por ignorar os alertas no final de sua volta rápida.

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Os comentários de Horner sobre o fiscal vieram no mesmo período em que sua postura e de Toto Wolff, chefe da Mercedes, foram contestadas nas últimas semanas à medida que a pressão da batalha pelo título aumenta.

Embora o gesto de Wolff de apontar para a câmera no Brasil tenha se tornado um 'meme', seu rival da Red Bull se viu no centro das atenções em meio a controvérsias sobre comentários contundentes que fez recentemente sobre a asa traseira da equipe alemã, Yuki Tsunoda, o recente incidente de Verstappen e Hamilton em Interlagos e os eventos no Catar.

Apesar de ter se desculpado por ter escolhido um fiscal para as críticas, Horner defendeu sua abordagem de falar e criticar coisas que ele acredita estarem erradas.

Questionado sobre se lamentava a maneira como se comportava, ele respondeu: "Não, de forma alguma. Acredito na minha equipe. Sou franco e sempre me conduzi dessa maneira".

"Não sou uma pessoa excessivamente emotiva, não brinco com as câmeras. Acho que não tenho problemas com a maneira como me conduzo e faria exatamente o mesmo [no futuro]."

“Acho que a única questão em relação ao fiscal era se houve alguma ofensa pessoal por fazer referência a uma bandeira amarela desonesta, não se destinava a qualquer indivíduo Não sei se você ouviu a entrevista que dei [de onde vieram os comentários], mas não achei que fosse irracional."

Christian Horner, Team Principal, Red Bull Racing spaks to the media

Christian Horner, Team Principal, Red Bull Racing spaks to the media

Photo by: Jerry Andre / Motorsport Images

Horner reiterou que os comentários que fez sobre o fiscal foram alimentados mais por seu aborrecimento com a forma como a situação da bandeira amarela se desenrolou na qualificação que terminou com uma penalidade para Verstappen.

"Fiz um comentário em um dos canais de transmissão que senti que havia desonestidade por parte de quem agitou a bandeira amarela, e os comissários se ofenderam com isso", disse ele. "Eu apenas os assegurei que nenhuma ofensa foi feita ao indivíduo. Foi mais frustrante ter três ou quatro carros passando pelo mesmo lugar sem bandeiras amarelas, mas para o nosso teve."

"Acho que o pedido de desculpas foi aceito e gostaria apenas de deixar claro que não foi dirigido aos fiscais. Eles fazem um trabalho maravilhoso ao redor do mundo, como voluntários. Sem eles, não haveria esportes motorizados. São apenas as circunstâncias que foram frustrantes e acho que há algo que pode ser aprendido com isso."

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Jonathan Noble
Fórmula 1
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