F1: Horner diz se Verstappen instigou protesto da Red Bull contra vitória de Russell no Canadá
"É direito fazer um protesto. São € 2.000 por protesto e ficamos surpresos que isso não foi anotado pela FIA", afirmou o comandante da equipe taurina; veja
Chefe da Red Bull, Christian Horner explicou a jornalistas no paddock do GP do Canadá de Fórmula 1 o que motivou o protesto da equipe taurina contra a vitória do piloto britânico George Russell, da Mercedes: "São dois pontos que apresentamos aos comissários, que pedimos que analisassem. Primeiro, em relação à pilotagem errática sob safety car, em que George freou bruscamente, procurando Max [Verstappen, holandês da Red Bull que terminou a etapa de Montreal em segundo] no retrovisor".
"A segunda questão é a distância que foi deixada [por Russell] atrás do safety car, que era bem maior -- acho que pelo menos três vezes maior -- do que a distância permitida. Então, é nosso direito protestar contra isso. Por isso, apresentamos o protesto", detalhou Horner.
Christian negou algo 'pessoal' contra Russell e, questionado se Verstappen encorajou o time a protestar contra George, disse: "De jeito nenhum. O Max estava falando com repórteres e não tinha ideia. É direito fazer um protesto. São € 2.000 por protesto e ficamos surpresos que isso não foi anotado pela FIA".
ENTENDA O CASO
O protesto da Red Bull se deve à suposta "pilotagem errática" de Russell durante o período de safety car após o incidente entre o australiano Oscar Piastri e o britânico Lando Norris, pilotos da McLaren, no final da prova deste domingo na Ilha de Notre-Dame.
Enquanto se aproximavam do safety car, houve reclamação por parte de Max, que sentiu que Russell estava pilotando de forma irregular, reduzindo drasticamente a velocidade, 'forçando' Verstappen a passá-lo em dado momento -- o que gera punição e, no caso do holandês, potencial suspensão de um GP.
O incidente não foi mais discutido nas entrevistas pós-corrida em que George e Verstappen participaram, mas a Red Bull acabou decidindo iniciar um protesto contra Russell, que, no GP anterior, em Barcelona, havia sido atingido por Max, o que deixou o tetracampeão 'na berlinda' de uma suspensão.
No documento referente ao protesto da equipe anglo-austríaca, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) convoca representantes dos respectivos pilotos e times para esclarecimentos a partir das 18h50 (Brasília). O Motorsport.com monitora a situação.
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