A crescente popularidade da Fórmula 1 levou a muitos países a se interessarem pelo esporte, querendo sediar a maior categoria do automobilismo mundial.

Paralelamente a isso, o número de corridas no calendário aumentou para 24. Isso significa que 24 das 52 semanas do ano serão com corridas. E, por mais que atualmente esse número tenha caído para 23, ele ainda pode voltar ao patamar original, com o GP da China buscando reverter o cancelamento da etapa.

Além disso, em seis deles, serão realizadas as corridas sprint e o número de provas chegará a 30. Tudo isso tem sérios efeitos sobre os membros de equipe, porque eles precisam se mover constantemente de um lugar para outro.

O chefe da Red Bull, Christian Horner, é uma das pessoas que acredita que 24 corridas é demais, colocando um número que acredita ser o limite.

“Com 24 corridas por ano, estamos mais perto da saturação do que nunca”, disse Horner ao RacingNews365. “Eu sei que há muitos lugares que querem sediar a F1 e as pessoas querem mais e mais corridas, mas acho que estamos forçando os limites fisicamente.

"A F1 não é como as corridas da NASCAR, em uma região. Estamos falando de um campeonato mundial global aqui... Logística, viagens e fusos horários são brutais."

"O número máximo de corridas, para mim, é de 22. Quando levamos em consideração as corridas sprint, tanto em termos de comprometimento quanto de custo, ter 24 corridas no calendário é realmente um exagero."

Horner também acrescentou que as corridas sprint são boas, mas há pontos que precisam ser melhorados.

"Há muitas coisas positivas, mas precisa de mais desenvolvimento."

"Acho que poderiam ser ainda melhores, ainda não está completo. O formato da sprint pode ser melhorado, assim como as regras gerais."

“Precisamos aproveitar esse momento que a F1 conquistou globalmente”, concluiu.