F1: Investigação contra Wolff por informação privilegiada em ações está encerrada, diz jornal
Chefe da Mercedes teria, supostamente, dados sobre a Aston Martin quando equipe voltou à categoria
A investigação contra Toto Wolff, chefe da Mercedes na Fórmula 1, sobre alegações de informações privilegiadas das ações da Aston Martin está supostamente encerrada por falta de provas, de acordo com relatório do Financial Times. Ele comprou uma participação de 4,77% na escuderia em abril de 2020, quatro meses após Lawrence Stroll, que assumiu a equipe anteriormente conhecida como Force India em 2018 com seu consórcio, adquirir parte de 25%.
O austríaco também fechou negócio no mesmo mês em que a empresa anunciou que voltaria à categoria através da Racing Point, liderada pelo canadense. De acordo com o veículo, os reguladores financeiros detectaram sinais suspeitos em torno das ações da Daimler e equipe britânica.
A entidade alemã de fiscalização do mercado, BaFin, disse que investigou o comércio com as organizações e as informações coletadas sobre isso também foram compartilhadas com a Autoridade de Conduta Financeira do Reino Unido (FCA).
Segundo o relatório, nenhuma evidência foi encontrada para permitir a continuação do caso, enquanto o Financial Times disse que a FCA não queria comentar o assunto - mas uma pessoa familiarizada com o caso comentou que a fundação não havia iniciado uma investigação.
Como a Racing Point começou anteriormente com um motor Mercedes na Fórmula 1 e a Aston Martin seguiu a "tradição", eles também usam as unidades de potência da montadora alemã em sua divisão de carros de rua, então há uma relação próxima entre as partes, que após Wolff comprar ações, só ficou ainda mais estreita.
Em maio de 2020, Tobias Moers, que trabalhou para a Daimler por 26 anos e foi anteriormente CEO da Mercedes-AMG, foi nomeado CEO da empresa britânica, e seis meses após a aquisição de Wolff, veio o anúncio de que a Mercedes compraria uma participação adicional de 20 por cento na Aston Martin em troca de compartilhar a tecnologia.
E o chefe da escuderia se saiu muito bem com a compra em abril de 2020, já que o valor das ações desde então subiu cerca de 60%.
O site RacingNews365 contatou a organização para ver se eles sabiam que Wolff estava sendo investigado, e o porta-voz respondeu: "Não temos conhecimento de qualquer coisa desse tipo. Fornecemos todas as informações necessárias às autoridades financeiras do Reino Unido na devida altura."
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