F1: Jonathan Wheatley deixa Red Bull para ser chefe da Audi
Diretor esportivo da equipe austríaca ocupará comando na equipe que estreará na categoria em 2026
Foto de: Mark Sutton / Motorsport Images
Os bastidores da Fórmula 1 em 2024 continuam agitados. Após perder Adrian Newey em maio, a Red Bull confirmou nesta quinta-feira que Jonathan Wheatley deixará a equipe para fazer parte da Audi, como chefe de equipe.
Wheatley está definido para assumir seu novo papel na Audi em preparação para a primeira temporada da marca alemã na F1 em 2026, e cumprirá um período de licença ao deixar a Red Bull no final do ano.
O britânico se juntou à Red Bull em 2006, tendo trabalhado na Renault como mecânico-chefe, tornando-se gerente de equipe e, em seguida, diretor esportivo durante os dois períodos de conquista de títulos da equipe austríaca na F1.
O chefe de equipe e CEO, Christian Horner, disse: "Tem sido um relacionamento longo e bem-sucedido com Jonathan, ao longo de 18 anos. Sua contribuição para seis títulos mundiais de construtores e sete de pilotos, primeiro como gerente de equipe e depois como diretor esportivo, será para sempre um marco na história de nossa equipe.
“Jonathan permanecerá em sua posição até o final da temporada de 2024, enquanto o time busca defender com sucesso nossos títulos. Um período de licença seguirá em 2025.”
“Todos na Oracle Red Bull Racing e na Red Bull Technology desejam a ele tudo de melhor em sua nova função e gostaríamos de agradecer a Jonathan. A Red Bull Racing tem uma força e profundidade tremendas e isso oferece uma oportunidade de elevar outros dentro da equipe. Anunciaremos uma nova estrutura nas próximas semanas."
Foi relatado no início deste ano que Wheatley nutria ambições de se tornar chefe de equipe de F1, e tinha sido considerado uma opção para suceder Christian Horner quando este último se envolveu em um escândalo de má conduta.
Foi entendido que Wheatley estava lançando sua rede em busca de oportunidades para liderar uma equipe no futuro, e assim pousou na Audi como seu futuro destino.
A Audi está atualmente passando por uma mudança na estrutura de gestão, já que o CEO Andreas Seidl e o diretor Oliver Hoffmann foram ambos dispensados de suas funções na preparação da entrada do fabricante na F1.
O ex-chefe da Ferrari, Mattia Binotto, assumiu os papéis de diretor de operações e diretor técnico esta semana, com um de seus primeiros portos de escala sendo decidir a identidade do segundo piloto da equipe ao lado de Nico Hulkenberg. O alvo número 1 da equipe, Carlos Sainz, foi contratado pela Williams na segunda-feira, pois ele rejeitou ofertas da Audi e da Alpine.
Wheatley se reportará a Binotto quando assumir a função de chefe da equipe de Hinwil, enquanto o futuro do atual representante da equipe, Alessandro Alunni Bravi, permanece desconhecido.
DI GRASSI EXCLUSIVO: F1 atual, F-E, PREOCUPAÇÕES com AUDI e futuro de BRASILEIROS
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