F1: Lucas di Grassi defende Verstappen após penalidade por palavrões

Piloto brasileiro defendeu que os competidores devem ter liberdade para se expressarem

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Lucas di Grassi completou uma temporada na Fórmula 1 com a Virgin em 2010, antes de se tornar campeão da Fórmula E um ano depois. Desta maneira, o piloto sabe bem como é lidar com a pressão do cockpit e as exigências de corrida a corrida.

Ao ver a polêmica envolvendo Max Verstappen, FIA e o uso de palavrões no rádio, o brasileiro confessou que não costuma usar muito a comunicação com seu engenheiro, pois sabe que seus filhos estão assistindo.

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Porém, di Grassi enfatiza que as palavras de baixo calão são usadas amplamente em músicas pop e em jogos de futebol, no entanto, a única diferença é que o piloto fala palavrões no calor do momento e não consegue filtrar aquilo que sai.

"Tenho dois filhos pequenos, por isso tento xingar o mínimo possível. Na verdade, sou muito calmo no rádio. Não falo muito durante as corridas, então não me meteria nesse tipo de problema. Dito isso, há também o lado de demonstrar emoção", disse di Grassi em uma entrevista exclusiva à RacingNews365.

"Se estivermos em um jogo de futebol, por exemplo, ou em muitas das músicas que ouvimos hoje em dia, também há muitos palavrões. Então, por essa razão, acho que é muito rigoroso, se eles o punem a serviço comunitário por xingar, eu não concordo com isso e não acho bom que eles estejam tentando ser tão rigorosos".

A resposta de Verstappen à penalidade e seu comportamento de dar respostas curtas durante as coletivas também se espalharam por outras séries. O octacampeão do WRC, Sebastien Ogier, fez o mesmo no último fim de semana após receber uma multa da FIA.

Neste sentido, fica claro que a maioria dos pilotos não gosta que a FIA seja tão rígida quanto ao que eles podem dizer no rádio, mas di Grassi também apontou que deveriam ser as equipes e os patrocinadores que avisam os pilotos quando eles dizem algo inapropriado, não a federação.

"Se houver um piloto que xinga mais do que deveria e não representa adequadamente as marcas que usa no peito, esses patrocinadores ou a equipe dirão 'olhe, você está representando nossa visão, nossa cultura, nossa missão da maneira errada'".

"Acho que é mais provável que as equipes incentivem o piloto a ser mais educado ou a se comportar de determinada maneira, em vez de a FIA tentar aplicar multas ou prestar serviços comunitários se alguém falar palavrões".

"Certas emoções são muito importantes. Acho que a FIA tem uma atitude completamente errada em relação a certas questões e não deveria estar lidando com isso", disse Lucas.

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