F1: Mercedes analisa valor de todas as peças do carro buscando não estourar teto orçamentário

Equipe alemã conta com engenheiros fiscais para controlar gastos evitando ultrapassar limite de 140 milhões de dólares

George Russell, Mercedes W13, makes a pit stop

No segundo ano dessa nova era, as equipes estão se desdobrando para não estourar o teto orçamentário da Fórmula 1. A Mercedes inclusive leva isso além, usando engenheiros financeiros para avaliar todas as atualizações do W13 buscando obter o valor máximo sem ir além do limite de 140 milhões de dólares para este ano.

O regulamento financeiro da F1 determinou a introdução do teto no ano passado, colocado em 145 milhões de dólares, reduzido para 140 em 2022 e 135 em 2023, com um adicional de 1,2 milhão a cada corrida além do limite de 21 pré-determinado em 2020.

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O teto vem preocupando principalmente Mercedes, Ferrari e Red Bull, enquanto todas as outras tiveram que se controlar para evitar penalidades em potencial caso excedam o limite. Para manter o foco no teto em meio ao desenvolvimento do carro, Toto Wolff revelou que a Mercedes está usando até engenheiros financeiros para controlar os gastos.

"Então temos um controle com os engenheiros financeiros que fiscalizam todos os processos e todas as peças que vão no carro", disse Wolff ao Motorsport.com. "Então quando tiramos as coisas do caminhão, o engenheiro anota, tira o valor. Quando você as utiliza, elas são contabilizadas".

"Você está seguindo essa tendência, como se tivéssemos planejado. Não trouxemos muito no começo, mas agora está mais fixo".

Pit wall da Mercedes

Pit wall da Mercedes

Photo by: Steve Etherington / Motorsport Images

Enquanto as equipes da F1 operam com o teto desde o ano passado, o início do corte progressivo em busca de um valor estável do orçamento, os ajustes de inflação e aumento de custos levaram a um ajuste do limite deste ano em 3,1%.

A maior preocupação para as equipes de F1 é como que a FIA controlará e penalizará aqueles que excederem o teto, incluindo monitoramento e ajustes de gastos, mas Wolff mantém a confiança de que todos estão seguindo os procedimentos corretos.

"Foi no ano passado [que o teto foi introduzido] e teremos os resultados para ver se todos cumpriram as regras do ano passado, com os relatórios começando a sair".

Podcast #191 – O que primeira parte da temporada da F1 em 2022 trouxe de bom e ruim?

 

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Haydn Cobb
Fórmula 1
Mercedes
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