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F1: Mercedes diz que Hamilton vai para 2022 em "modo de ataque"

Toto Wolff, chefe da equipe alemã, acredita que tempo fora da categoria fez bem ao heptacampeão e o vê com mesma energia do GP de São Paulo

Lewis Hamilton voltou de seu 'exílio' de inverno em "modo de ataque", disse o chefe da Mercedes na Fórmula 1, Toto Wolff. Após o controverso final da temporada em Abu Dhabi, onde o heptacampeão perdeu o título na última volta após a polêmica com as regras do safety car, ele desapareceu dos holofotes do público.

E com Wolff sugerindo durante o inverno que ele estava "desiludido" com o esporte por conta do ocorrido e não poderia ter certeza de que voltaria, isso gerou rumores de uma possível aposentadoria. No entanto, quando o britânico apareceu no lançamento do W13 em Silverstone, o austríaco disse que o tempo longe da categoria realmente o ajudou.

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"Acho que o que ele fez foi absolutamente certo, sair do mundo da F1 e se afastar", comentou Wolff. "Ele voltou com uma grande mentalidade. É positivo, é determinado. E mais uma vez, a adversidade que foi lançada contra ele o tornará mais forte. E como ele disse, é o modo de ataque."

Mercedes W13

Mercedes W13

Photo by: Mercedes AMG

Segundo Toto, a recente atitude de Hamilton é semelhante a como ele fez no GP de São Paulo, quando se recuperou de uma desqualificação no treino classificatório e respondeu com uma vitória marcante.

"Certamente, a desclassificação no Brasil criou uma situação onde a determinação em mostrar na pista era enorme", comentou. "A partir dali, não havia como olhar para trás. Lewis destruiu a competição em todas as provas até o fim."

"Em Abu Dhabi, acho que as adversidades também o tornaram mais forte, resiliente e determinado. Esta é a atitude que sinto nele agora e também a mentalidade que vejo na equipe."

Apesar da incerteza sobre o que Hamilton faria nos dias após Abu Dhabi, Wolff disse que nunca duvidou que ele voltaria.

"Eu nunca me preocupei que ele fosse embora", reiterou. "Dentro da equipe, sabíamos que ele precisava de um tempo para refletir sobre as coisas e, principalmente, para entender como voltaria no melhor estado de espírito possível. Não havia, do nosso lado, nenhuma desconfiança sobre ele não voltar."

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