F1 - Mercedes elege foco no desenvolvimento para evolução do W14

O chefe de equipe da Mercedes, Toto Wolff, apontou o “controle de direção” como a maior limitação enfrentada pela equipe em 2023, enquanto trabalha para criar o carro de Fórmula 1 com efeito solo menos limitantes

Lewis Hamilton, Mercedes F1 W14

Depois de identificar falhas de design com o carro antes dos testes de pré-temporada da Fórmula 1 no Bahrein, a equipe focou em planejar um carro de especificação B, com a primeira grande atualização marcada para o GP da Emilia Romagna no final de maio. Por conta das limitações financeiras, a equipe está focada no desenvolvimento do assoalho e de uma nova suspensão.

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Toto Wolff, chefe da equipe, falou que é necessário gerenciar as expectativas de todos em relação ao passo adiante que os desenvolvimentos darão imediatamente. Wolff disse sobre os próximos ajustes: “O alvo é Imola. Eu só preciso gerenciar as expectativas de todos, porque estamos falando tanto sobre a atualização que, quando a colocamos na pista, provavelmente não daremos voltas na Red Bull".

James Allison, engenheiro da Mercedes, disse que a equipe está trabalhando para conseguir mais downforce, enquanto o departamento de desenho está encarregado de projetar uma suspensão revisada. O engenheiro avalia que essa nova peça vai ajudar no equilíbrio do carro e o deixará mais dirigível.

George Russell, Mercedes F1 W14

George Russell, Mercedes F1 W14

Photo by: Andy Hone / Motorsport Images

Wolff continuou: “Para o nosso carro, é mais sobre o controle de direção do que sobre o downforce absoluto. Poderíamos colocar muito downforce no carro, mas o carro ficaria muito baixo e rígido".

“Acho que geralmente os carros de efeito solo são carros ruins, é só quem tem menos problemas, não é?”, questionou Wolff.

O chefe da Mercedes disse que, se não fosse pelo limite de custo da F1, a Mercedes traria um chassi totalmente novo durante a temporada, mas, em vez disso, a equipe se concentrou na suspensão e no assoalho devido às limitações financeiras.

Ele continuou: “O que realmente temos que decidir com cuidado é o que queremos atualizar - estamos trazendo uma nova suspensão dianteira para Imola e a atualização aerodinâmica que vem com ela e assoalho.

Ele acrescentou: “Se acertarmos o assoalho, é menos sobre adicionar 10 pontos de downforce. Trata-se mais de dar aos pilotos um carro onde, se eles virarem o volante na curva, eles realmente saberão que a traseira não os ultrapassará – esse é o problema.”

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