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Fórmula 1 GP da Toscana

F1: Mercedes explica fogo no freio de Hamilton na relargada em Mugello

As condições da pista de Mugello, com características de média e alta velocidade, tiveram um papel nesse incidente

The restart of the race

Na segunda relargada do GP da Toscana de Fórmula 1, chamou a atenção a grande quantidade de fumaça que saía dos freios dianteiros da Mercedes de Lewis Hamilton, e a equipe alemã deu mais informações sobre os motivos que levaram àquele fogo momentâneo no carro do piloto.

Por causa de suas retas longas, curvas rápidas e falta de zonas de frenagem fortes, o circuito italiano necessita de menos resfriamento dos freios que outros locais, então a Mercedes adotou um duto de freio menor que o normal para o W11.

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Porém, isso se tornou um problema a partir do momento que o carro começou a andar mais lento, antes da segunda relargada. Hamilton tentava colocar seus freios na temperatura ideal e, quando chegou ao seu espaço no grid, era visível a fumaça e chamas nos freios.

Mas tudo acabou assim que ele começou a correr, sem causar nenhum impacto à sua performance na prova.

"Eu tinha uma diferença na temperatura dos freios dianteiros de quase duzentos graus", disse Hamilton ao Motorsport.com. "Eu estava forçando a barra para aquecer o que estava abaixo, e eles acabaram aquecendo demais. Eu tentei resfriá-los entre a última curva e a largada".

"Mas eu cheguei no grid e tinha muita fumaça saindo. Isso me deixou preocupado, porque eu vi uma chama saindo em um momento, o que não é bom. Isso queima todo o interior".

"Felizmente, a largada aconteceu relativamente rápido, aí não tive mais problemas depois disso. Mas definitivamente cheguei perto do limite".

O chefe de engenharia de corridas da Mercedes, Andrew Shovlin, explicou que, apesar de parecer algo ruim, o fogo não era motivo de preocupações.

"Não particularmente. O resfriamento do freio é relativamente fechado ali, porque não freamos muito, então você precisa fechar os dutos para manter a temperatura. E o problema é que, se eles estão trabalhando, não há muito ar entrando".

"Assim que você começar, ele apaga. A única preocupação é se você queima parte do carbono. Mas não parecia tão ruim assim, mas é melhor pecar pelo excesso. Só que, para ser honesto, não foi algo que nos deixou em pânico".

Apesar de não ter causado problemas para Hamilton, Esteban Ocon teve que abandonar com sua Renault antes da primeira relargada, após detritos do acidente da primeira volta causarem superaquecimento de seus freios.

"Quando o safety car foi acionado, ele tinha detrito preso nos dutos de freio", disse o diretor esportivo da Renault, Alan Permane. "Foi algo muito rápido, ele estava aquecendo os pneus e os freios traseiros atingiram uma temperatura altíssima, com um deles falhando, com fluido solto na traseira do carro".

"Não tinha nada que poderíamos fazer durante a bandeira vermelha, seus freios já estavam acabados".

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