F1 mira corridas sprint em um terço dos GPs a partir de 2022

Stefano Domenicali afirmou que vai considerar também as críticas feitas ao formato até aqui

Carlos Sainz Jr., Ferrari SF21, Lando Norris, McLaren MCL35M, George Russell, Williams FW43B, Lance Stroll, Aston Martin AMR21, Fernando Alonso, Alpine A521, and the rest of the field at the start

Com um final de semana de corrida sprint pela frente em 2021, durante o GP de São Paulo em novembro, a Fórmula 1 já começa a pensar no futuro, e o CEO da categoria, Stefano Domenicali, detalhou os planos de expansão do formato que pretende adotar a partir do próximo ano.

Após ter a proposta derrubada em 2020 por conta da rejeição ao grid invertido, a F1 conseguiu aprovar o teste do novo formato em 2021 após abandonar a ideia de inverter as posições de largada.

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No total, são três testes do novo modelo a serem realizados neste ano e enquanto a corrida sprint em Silverstone foi bastante elogiada, a de Monza recebeu mais críticas pela falta de ação na pista, deixando Interlagos como o 'local de desempate'.

Neste novo formato, as classificações como conhecemos passam a ser realizadas na sexta, com o sábado sendo dedicado à corrida sprint, de 100 quilômetros de duração e, seu resultado, definindo o grid de largada da corrida do domingo.

E apesar de sua manutenção ainda não estar oficializada, dependendo ainda de uma avaliação geral das equipes e a aprovação do Conselho Mundial da FIA, a F1 vê com otimismo a manutenção do formato, com sua expansão prevista já para 2022.

O CEO da F1, Stefano Domenicali, em entrevista à Sky Sports F1, falou sobre a repercussão das sprints em 2021 e detalhou o que a categoria pretende para o futuro.

"Dissemos no começo do ano que faríamos três testes para garantir que teremos o plano certo para o futuro. A vasta maioria dos comentários que recebemos foram super positivos. Os organizadores estão muito felizes, porque há algo novo e importante na sexta, no sábado e no domingo".

"Estamos recebendo feedback positivo e por isso precisamos saber que no próximo ano teremos um ótimo plano, em que consideraremos também as críticas feitas por quem não gostou do formato. Mas, falando no geral, tem sido um sucesso incrível".

"Posso dizer que não vamos levar o formato da sprint a todos os lugares. É algo que queremos manter a um terço das corridas mais ou menos, nos conectando a um modo diferente de premiar e distribuir pontos, focando em circuitos específicos onde sabemos que isso fará diferença".

"Então há muito o que considerar. Vamos falar com todos os envolvidos: detentoras de direitos de transmissão, equipes, pilotos, organizadores e fãs. Não vamos esquecer que nosso papel é tomar a decisão correta, considerando todos os pontos de vista".

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