F1: Newey defende que politicagem contra Red Bull atingiu nível nunca antes visto

Projetista de dez carros campeões da F1, Newey relatou dificuldades vividas pela equipe em 2021, mas elogiou a resiliência da Red Bull ao superar desafios

Adrian Newey, Chief Technical Officer, Red Bull Racing, and Christian Horner, Team Principal, Red Bull Racing

O diretor técnico da Red Bull na Fórmula 1, Adrian Newey, disse que não consegue lembrar de um período em que sua equipe enfrentou tamanha "politicagem e lobby" contrário como o que ele vê neste ano.

A equipe austríaca está envolvida em uma intensa batalha com a Mercedes pelos Mundiais de Pilotos e de Construtores, com as duas marcas caminhando bem próximas na primeira metade do campeonato.

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Mas além da batalha na pista, a temporada também vem entregando sua cota de disputas fora dela, com a FIA sendo levada a divulgar diretivas técnicas sobre asas flexíveis, pressão dos pneus e paradas.

Todas essas intervenções parecem ser direcionadas à Red Bull, apesar de que nenhuma delas até aqui tenha feito uma diferença considerável em termos de performance (lembrando que a mudança nos pit stops valerão apenas a partir da Bélgica).

Mas para Newey, que faz parte da Red Bull desde 2006 e está envolvido em todo o sucesso que a marca teve no esporte, ele acredita que o nível de ação nos bastidores tem sido o maior que ele já vivenciou.

"Em vários modos, é um elogio à equipe se encontrar sob tamanho escrutínio dos outros", disse Newey em uma entrevista publicada no site da Red Bull. "Vivenciamos coisas do tipo antes, mas não me lembro de um momento em que tenhamos recebido o mesmo nível de politicagem e lobby nos bastidores contra nosso carro".

"Possivelmente, se voltarmos para quando estávamos explorando aeroelasticidade em 2010 / 2011, estávamos sob escrutínio constante e nos adaptávamos a cada mudança no regulamento. Passamos por isso nas últimas batalhas com a Ferrari pelo campeonato, envolvendo algumas questões de flexibilidade na carenagem".

"Particularmente, nunca gostei de analogias de guerra, mas é uma analogia decente, e você tem olhar para cada aspecto possível para melhorar nossa posição competitiva. Essa é a natureza da F1, e uma das coisas que torna o esporte tão estimulante, mas a frequência e intensidade deste ano é bastante reveladora".

Refletindo sobre a saga das asas flexíveis que emergiu a partir do GP da Espanha, Newey disse que o maior obstáculo não foi relacionado à performance, mas sim aos gastos envolvidos para fortalecer os componentes.

"Se você olhar para o caso da asa traseira flexível, certamente não fomos a única equipe a ter algo do tipo".

"Mas, claro, quando a Mercedes começou a fazer barulho, eles não estavam preocupados com o fato de que a Alfa estava fazendo o mesmo. Eles se preocupavam apenas com a possibilidade de que nós estávamos nos beneficiando, o que não acontecia. E houve uma implicação de gastos que obviamente doeu".

"Mas acaba sendo um grande testamento à força de nossa equipe que pudemos responder às mudanças, um grande exemplo de que, quando nos colocam contra a parede, saímos lutando e seguimos sendo tão competitivos quanto antes".

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