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F1: O que as equipes podem e o que elas não podem fazer na pausa de agosto?

Regulamento exige que pausa de verão seja completa, ou seja, com todos os setores das equipes e das fabricantes de motores de férias

Red Bull Racing Factory

Red Bull Racing Factory

Foto de: LAT Images

Estamos no período da pausa de agosto da Fórmula 1, que acaba no GP da Holanda, no dia 23 de agosto. E, nessas "férias", algumas restrições ao funcionamento das equipes são impostas pelo regulamento da F1 pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA).

Entre os aspectos afetados, estão as fábricas de unidades de potência, as sedes das equipes e os testes de túneis. Mas todos os aspectos possuem permissões detalhadas pelo código de leis da F1. Confira os detalhes do que é ou não permitido:

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O que as equipes podem ou não?

O artigo 24 do regulamento explica as questões relacionadas a exigência da parada obrigatória nas equipes: "Todos os competidores devem observar um período de paralisação de quatorze (14) dias consecutivos durante os meses de julho e/ou agosto".

O segundo inciso identifica as práticas não permitidas no período para as equipes, entre elas: 

  • "a) Operação ou uso de qualquer túnel de vento;
  • b) Operação ou uso de qualquer recurso de computador para Simulações CFD (Computational Fluid Dynamics, normalmente chamado de testes de túnel de vento virtual);
  • c) Produção ou desenvolvimento de peças de túnel de vento, peças de carro, peças de teste ou ferramentas;
  • d) Submontagem de peças de carro ou montagem de carros;
  • e) Qualquer atividade de trabalho por qualquer funcionário, consultor ou subcontratado envolvido em
    design, desenvolvimento ou produção (excluindo qualquer atividade de trabalho a ser realizada
    no circuito em preparação para a Competição imediatamente após o período de paralisação)."

Ou seja, as equipes não podem realizar testes de túneis de vento, virtuais ou reais, produzir peças ou ferramentas para o carro ou para o túnel de vento e a montagem de peças ou carros. Além disso, os funcionários dessas equipes não podem trabalhar nesse período de pausa.

Além disso, o quinto inciso explica que cada equipe deve notificar os fornecedores sobre o período da pausa e não poderá firmar acordos e acerto com o objetivo de contornar as proibições estabelecidas. 

No entanto, o quarto inciso do artigo 24 explica as exceções para as proibições apresentadas no ponto 24.2. Entre elas estão reparos a carros muito danificados, para manutenção ou modificação da fábrica e para projetos que não envolvam a Fórmula 1, mas tudo com autorização prévia da FIA.

  • "a) Reparos realizados com o acordo da FIA em um carro seriamente danificado durante a Competição anterior ao período de paralisação".

O que as fabricantes de motores podem ou não?

Da mesma forma que as equipes têm como obrigação a pausa, as fabricantes de unidades de potência também são exigidas a pararem as suas atividades durante as férias de agosto. Entre os artigos, semelhantes ao das equipes, estão:

  • "a) Qualquer atividade de trabalho por qualquer funcionário, consultor ou subcontratado envolvido em design, desenvolvimento ou produção (excluindo qualquer atividade de trabalho a ser realizada no circuito em preparação para a Competição imediatamente após o período de paralisação).
  • b) Operação ou uso de qualquer banco de testes.
  • c) Operação ou uso de qualquer recurso de computador para simulações
  • d) Produção ou desenvolvimento de peças da Unidade de Potência, peças de teste, peças de carro ou ferramentas.
  • e) Submontagem de peças da Unidade de Potência ou montagem de Unidades de Potência".

No ponto b), o regulamento é bem claro sobre a proibição de horas de testes com os motores durante o período: "Durante o período de paralisação, nenhuma hora de ocupação ou horas de operação podem ser incrementadas, nem horas irrestritas de banco de testes para projetos conectados à Fórmula 1".

Já o que é permitido é semelhante às equipes, com a permissão de produção de motores não relacionados à F1 e a manutenção e modificação das fábricas. Todas essas permissões também exigem autorização da FIA.

 

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Andrei Gobbo
Fórmula 1
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