F1: Pérez 'renuncia' ao apelido de Ministro da Defesa

Mexicano reconheceu que prefere ser chamado de 'Ministro do Ataque' e acredita ser um bom piloto para disputar "roda com roda"

Sergio Perez, Red Bull Racing RB16B, Lewis Hamilton, Mercedes W12

A vida de Sergio Pérez mudou radicalmente na temporada 2020 da Fórmula 1, quando o mexicano pensou que estaria fora da categoria, suas atuações pela Racing Point - atual Aston Martin - incluindo a sua primeira vitória no GP de Sakhir, fez com que o interesse da Red Bull fosse despertado e ele fosse contratado para substituir Alex Albon.

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O mexicano aceitou sem dúvidas e foi assim que se tornou escudeiro de um Max Verstappen que, desde o início do ano seguinte, disputou o título mundial contra Lewis Hamilton e Mercedes. Pérez procurou apoiar o holandês em todos os momentos, com grandes defesas, como a que protagonizou no último e decisivo encontro em Abu Dhabi, que lhe valeu a alcunha de 'Ministro da Defesa'.

Questionado sobre o nome que conquistou com seus próprios méritos depois de ajudar seu companheiro de equipe a conquistar o primeiro título mundial, Sergio Pérez disse rindo: "Prefiro ser 'Ministro do Ataque'. Acho que piloto bem. Claro, sou agressivo nas corridas se for preciso, mas nunca fecho a porta para ninguém”.

“Acho que você pode ter uma batalha roda com roda comigo, o que é muito bom”, foi sincero em entrevista ao site oficial da equipe de Milton Keynes. "Existem poucos pilotos sobre os quais você pode dizer isso."

Sergio Perez, Racing Point, 2nd position, sprays Champagne on the podium

Sergio Perez, Racing Point, 2nd position, sprays Champagne on the podium

Photo by: Steven Tee / Motorsport Images

O mexicano sabe que sua aventura com a Red Bull nunca poderia ter ocorrido se ele não tivesse atuado no nível que atuou no fim de 2020, temporada marcada pela pandemia do COVID-19. Pérez já sabia que seu lugar seria ocupado por Sebastian Vettel no ano seguinte, mas o pódio na Turquia e a vitória na segunda prova no Bahrein marcaram seu futuro.

“Quando você não está mais na Fórmula 1, percebe que o tempo não dura para sempre e as oportunidades acabam”, reconheceu Pérez. “Nesse caso, você sempre percebe tudo de forma mais consciente do que antes, mas o melhor é que você pode aproveitar tudo muito mais, porque sabe dos momentos difíceis que passaram”.

"A Red Bull é muito forte", continuou o mexicano. "É um ambiente fantástico, onde todos trabalham juntos, todos estão focados na vitória e no próximo grande acontecimento, o que é realmente impressionante."

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