F1 pode voltar à Turquia e Bahrein em 2021; situação do Brasil preocupa
F1 começa a analisar alternativas caso a pandemia siga impactando o calendário ao longo de 2021
A Fórmula 1 está fazendo de tudo para que a temporada de 2021 seja a maior da história da categoria, com 23 etapas. Mas, para concretizar esse desejo, precisa saber lidar com a pandemia da Covid-19, que segue mexendo com o dia a dia da população. Por isso, a categoria já pensa em novas alternativas para o calendário, como os retornos dos GPs da Turquia e do Sakhir, novamente no anel externo do Bahrein, enquanto o GP de São Paulo segue preocupando.
Apesar do otimismo com a realização de 23 provas e um ano mais "próximo da normalidade", a F1 enfrenta problemas similares aos do ano passado, apesar de já ter conseguido dar o pontapé inicial à temporada com o GP do Bahrein. Mas o calendário de 2021 já precisou passar por modificações, com o adiamento da Austrália para novembro e a retirada da China, além das adições de Ímola e Portugal, as duas próximas etapas.
Mas a F1 já se adianta, prevendo a possibilidade de novos problemas ao longo do ano. Segundo publicação do UOL nesta quarta (31), duas provas que entraram no ano passado para preencher o calendário podem voltar a figurar em 2021.
De acordo com a publicação, o GP da Turquia pode ser realizado ainda no primeiro semestre, em junho, enquanto o GP de Sakhir, que usa o anel externo do circuito do Bahrein, voltaria no final do ano, em outubro ou novembro.
A F1 já havia entrado em contato com a organização da etapa de Istambul anteriormente para que o GP ocupasse a vaga deixada pelo Vietnã, em 02 de maio, mas acabou recusando a oferta porque o evento seria realizado durante o mês sagrado do Ramadã, e a vaga acabou sendo repassada para Portugal.
A categoria volta a se preocupar com a possibilidade de limitar novamente a disputa do campeonato à Europa e Oriente Médio por conta da Covid, por causa do ano passado. Segundo o UOL, a primeira dúvida da Liberty Media é o GP do Canadá, primeira prova fora dessas duas regiões, marcado para junho.
No momento, as normas locais determinam que qualquer pessoa que chegue ao país precisa passar por uma quarentena de 14 dias, o que tornaria impossível a realização da etapa, já que afetaria todo o calendário, com o GP do Azerbaijão marcado para exatamente uma semana antes.
Além do Canadá, a extensa programação para o segundo semestre preocupa. O calendário prevê três rodadas triplas, com nove provas em 11 semanas, assim como foi a primeira parte da temporada passada. A primeira delas, Bélgica, Holanda e Itália, não preocupa no momento, com o foco nas outras duas.
Com a situação da pandemia no Brasil e no México, além de restrições de entrada em outros países, como Japão, Austrália e Singapura, a categoria já começa a analisar possíveis planos B, já que o ritmo de vacinação ao redor do mundo não segue o que era inicialmente esperado, apesar de manter a esperança de que não precisará fazer grandes mudanças em seu calendário.
Mas é nesse contexto que surge novamente o GP de Sakhir, palco da participação de George Russell com a Mercedes e a inesperada vitória de Sergio Pérez com a Racing Point. O traçado alternativo do circuito do Bahrein, terceiro usado pela F1 na história, foi muito bem recebido por fãs e pilotos e o país do Oriente Médio.
De acordo com a reportagem do UOL, o GP pode ser realizado na reta final do campeonato. Caso necessário, novembro parece ser uma janela ideal, já que a categoria volta ao Oriente Médio para as últimas etapas do ano, Arábia Saudita e Abu Dhabi.
Enquanto isso, a situação descontrolada da pandemia no Brasil coloca uma interrogação em cima do GP de São Paulo, apesar de ainda faltar sete meses para a sua realização. No momento, o altíssimo número diário de novos casos e mortes, além da preocupação com a variante brasileira da Covid-19, colocam o Brasil na lista vermelha de boa parte do mundo, com liberação de entrada em apenas seis países no momento.
Mesmo com essas dúvidas, a F1 mantém o otimismo com relação à 2021, não apenas com o extenso calendário, mas também com a chance de contar com presença limitada de público em boa parte dos GPs do ano, com o objetivo de reverter a perda bilionária de receita que sofreu em 2020.
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