F1: Por que Safety Car Virtual foi acionado apenas para Ocon e não para Antonelli em Ímola?
Situações foram semelhantes, mas foram lidadas de maneiras diferentes pela direção de prova

O GP da Emilia Romagna da Fórmula 1 teve dois abandonos praticamente no mesmo local, apesar de acontecerem em voltas diferentes: Esteban Ocon, da Haas, na volta 29, e, depois Andrea Kimi Antonelli, da Mercedes. Mas, por que um causou o acionamento apenas do Virtual Safety Car e outro um Safety Car?
No caso do francês, ele conseguiu 'estacionar' sua Haas na grama entre as curvas 7 e 8, mas mais perto do guard-rail, fazendo com que fosse mais fácil para os comissários tirarem seu carro do traçado.
Para Ocon, a direção de prova acionou o Safety Car Virtual, que obriga os pilotos a diminuírem suas velocidades até os fiscais conseguirem resolver a situação. Esse costuma ser um processo mais curto e rápido e não afeta tanto o ritmo da corrida.
Houve dois motivos que permitiram que apenas o SC Virtual fosse acionado: Ocon conseguiu parar perto o suficiente de uma abertura do guard-rail, facilitando a retirada de seu carro, mas, o mais importante é que esse foi o primeiro carro parado da prova nesse ponto específico. Nessas condições, foram necessários cerca de 3min40s para concluir o procedimento.
Avançando para a 46ª volta, Antonelli também foi atingido por um problema mecânico em seu Mercedes. Assim como Ocon, o novato italiano parou na grama, mas mais perto da Curva 8. Dessa vez, o controle de corrida optou por um Safety Car normal, o que levantou algumas questões.

Lewis Hamilton, Ferrari, Andrea Kimi Antonelli, Mercedes
Foto de: Peter Fox / Getty Images
A comissão de prova estava tentando 'agitar' uma corrida que havia sido dominada por Max Verstappen até então?
A razão pela qual eles agiram dessa forma é simples: uma das saídas mais próximas do circuito, para o carro, era onde a Haas de Ocon já estava guardada, e não havia espaço para uma segunda.
Outra opção estava localizada entre as curvas 8 e 9, mas a pista sobe nessa seção em particular, então foi necessário o uso de um veículo de recuperação para levar o Mercedes até lá - o que justificou o Safety Car.
Uma intervenção do Safety Car é mais demorada do que um SC Virtual, com várias fases: a entrada do veículo na pista, a concentração do pelotão atrás dele e, quando a pista fica livre, a possibilidade de os retardatários - nesse caso, Oliver Bearman - ultrapassarem para voltar à liderança.
Como consequência, entre o momento em que o safety car foi acionado e o momento em que o fim do procedimento foi anunciado, passaram-se cerca de 14 minutos - e oito voltas.
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