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F1 quer R$34 milhões do governo caso GP do Canadá aconteça com portões fechados

Categoria quer evitar perdas financeiras que teria com uma corrida sem receita vinda da venda de ingressos

Robert Kubica, Williams FW42, waits at the back of the grid for the lights to go out at the start

A organização do GP do Canadá está fazendo de tudo para que a prova não seja removida do calendário de 2021, mas o momento que o país vive com a pandemia faz com que a possibilidade de fazer um evento com portões fechado seja fortemente considerado, o que a Fórmula 1 é contra. Por isso, a categoria pediu uma vultosa compensação caso o GP aconteça sem a presença de fãs: R$34 milhões.

Segundo publicado no último final de semana pelo jornal La Presse, a F1 pediu esse valor para cobrir as despesas da organização local com a prova, que geralmente são cobertas pela receita gerada pela venda de ingressos.

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E o governo de Montreal, do país, e a organização do evento têm pouco tempo em mãos para garantir a viabilização do evento. Em carta enviada ao governo na semana passada, a F1 pediu uma resposta até 12 de abril sobre a verba.

Segundo informado pelo La Presse, os três governos (Ottawa, Québec e Montreal) já desembolsariam mais de R$140 milhões pela realização do GP em 2021, que incluem os royalites e toda a preparação do evento, como as obras de construção do Circuito Gilles Villeneuve e toda a operação necessária nos dias do GP.

Esses R$34 milhões seriam uma compensação adicional ao valor já orçado anteriormente. Assim, a F1 não assumiria nenhuma perda de receita ligada à pandemia.

A prefeita de Montreal, Valérie Plante, disse que a cidade está pronta para o evento e espera que uma solução seja encontrada.

"A cidade está pronta para receber o evento e queremos que Montreal esteja no calendário. Reiteramos nosso apelo aos níveis mais altos do governo para que encontrem soluções que permitirão que o GP seja realizado em Montreal".

"Devemos unir nossos esforços. No entanto, enquanto se aguarda uma resposta das autoridades de saúde, é prematuro discutir sobre royalties".

Além do imbróglio financeiro, outra questão tem gerado dor de cabeça para a organização do evento. Atualmente, o governo do Canadá exige que qualquer pessoa que entre no país passe por uma quarentena de 14 dias, o que causaria um grande impacto para a F1, que correria apenas sete dias antes em Baku.

No momento, a F1 e a organização do evento buscam algum tipo de isenção que pudesse viabilizar o evento sem modificações ao calendário da temporada 2021.

Mesmo com a situação ainda indefinida, a F1 já busca opções para preencher a vaga que seria deixada pelo Canadá caso a etapa seja cancelada. E um GP que retornou ao calendário no ano passado surge como a alternativa mais viável.

Istambul pode voltar a receber a F1 ainda no primeiro semestre, ocupando a data deixada pelo Canadá, logo após o GP do Azerbaijão, no começo de junho. A proximidade entre os dois países (separados pela Armênia), ajudaria a categoria em termos logísticos, já que a prova em Montreal seria realizada apenas uma semana depois de Baku.

Independente da situação para a etapa deste ano, a F1 possui um contrato de longo prazo com o governo do Canadá para a manutenção do GP pelo menos até 2029.

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Redação Motorsport.com
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