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F1: Rio Motorpark nega envolvimento com chefe de corrupção do RJ

Consórcio se defende de insinuações relativas a supostas irregularidades no processo licitatório

Projeto do Autódromo  do Rio de Janeiro

Idealizador do projeto para construir uma pista no Rio e realizar o GP do Brasil de Fórmula 1 na cidade, o consórcio Rio Motorpark nega qualquer ligação suspeita com Rafael Alves, suposto chefe do 'QG da Propina' da prefeitura carioca, de acordo com o Ministério Público do estado. 

A informação foi publicada por O Dia, replicada pelo Motorsport.com e dá conta de que Alves, que seria o comandante de uma série de atividades corruptas na prefeitura carioca, teria apresentado o dono do Rio Motorpark, José Antonio Soares Pereira Jr, ou JR Pereira, às autoridades municipais. O consórcio nega qualquer irregularidade. Sua assessoria argumenta que JR Pereira sequer foi citado pelo Ministério Público no processo.

De acordo com O Dia, "diálogos de WhatsApp mostram que Alves validou a influência de JR na prefeitura. As conversas constam no pedido de busca e apreensão que o Ministério Público fez à Justiça para justificar a apreensão de celular e pendrive do prefeito Marcelo Crivella, na última quinta-feira. Os promotores investigam um suposto esquema de propina que envolve licitações direcionadas". O consórcio "refuta veementemente" as afirmações. Veja abaixo:

"O diretor-executivo JR Pereira refuta veementemente as afirmações contidas nessa reportagem e esclarece que não foi citado na peça do Ministério Público que embasou a operação do último dia 10 e nem tampouco foi alvo de busca e apreensão.

A leitura da peça, que teve seu sigilo quebrado pela Justiça, deixa muito evidente que o Ministério Público não aponta a existência de qualquer influência na licitação para construção e operação do autódromo, assim como não afirma que quem quer que seja teria sido responsável por introduzir o diretor-executivo na administração pública municipal.

Além disso, os diálogos transcritos na peça mostram tão somente uma solicitação de agenda formal com o Sr. Marcelo Alves, à época Presidente da Riotur, para tratar de assuntos pertinentes ao projeto do autódromo e não há, portanto, elementos que possam resultar na afirmação de que 'Diálogos de Whatsapp mostram que Alves validou a influência de JR na prefeitura'.

JR Pereira não tem nem nunca teve qualquer influência na Prefeitura do Rio ou em qualquer outro órgão público. Como executivo à frente de um empreendimento no modelo Parceria Público-Privada, já mantinha, desde antes das datas que constam nas transcrições de mensagens, interlocuções em caráter profissional com representantes dos órgãos diretamente responsáveis pelo projeto do autódromo, inclusive com o Prefeito Marcelo Crivella, o que é um procedimento natural para quem está à frente de um empreendimento no modelo PPP."

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