F1: Rosberg revela prejuízo dividido com Hamilton após batida no GP da Espanha de 2016
Campeão da F1 teve que pagar mais de R$ 1,4 milhões pelo incidente
Foto de: Zak Mauger / Motorsport Images
Nico Rosberg revelou que ele e Lewis Hamilton tiveram que pagar a conta pela batida entre os carros da Mercedes no GP da Espanha de 2016, que marcou um dos pontos mais tensos da disputa entre a dupla das 'Flechas de Prata' pelo título da Fórmula 1.
Rosberg e Hamilton eram conhecidos por serem amigos de infância, mas essa amizade esfriou bastante quando os dois pilotos disputaram o troféu de 2016 como companheiros de equipe na então dominante Mercedes. As tensões levaram a vários conflitos entre os pilotos, com o provável ponto mais baixo sendo a batida entre eles na primeira volta da corrida de Barcelona.
O toque também teve consequências financeiras para ambos. “Eu tinha um contrato que precisava assinar que dizia que, se algum dia nós, como companheiros de equipe, batessemos, nós, os pilotos, dividiríamos a conta meio a meio”, contou Rosberg à Sky Sports F1.
“Então dividimos a conta de Barcelona". Segundo o alemão, o valor foi de 360 mil euros cada, ou mais de R$ 1,4 milhões em conversão da época. “Foi doloroso”, acrescentou o ex-piloto de F1.
Após uma intensa disputa com Hamilton, Rosberg conquistou em 2016 seu primeiro e único título mundial. Poucos dias após a corrida final em Abu Dhabi, ele encerrou sua carreira na F1. O alemão ainda acompanha o esporte de perto como analista.
Ele percebeu que seu antigo rival Hamilton teve dificuldades na última temporada, seu primeiro ano na Ferrari. “Ele é o maior de todos os tempos, acho que todos concordamos com isso”, continuou. “Mas essa situação não é uma despedida digna da carreira dele. É uma situação terrível para se estar e certamente lhe causa muita dor".
“Ele está realmente preso, porque agora parar — isso não é uma opção”, afirmou Nico sobre Lewis. “Quero dizer, por quem eles o substituiriam? E também é uma questão de perder a face, porque você começa um projeto tão grande e depois de 12 meses, só porque está difícil, já desiste. Isso não funciona. Continuar também não é uma opção real, porque o tempo não está a seu favor e as coisas não vão ficar mais fáceis. Então é muito complicado".
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