Fórmula 1 GP da Bélgica

F1: Russell acredita que mudança na regra do assoalho em Spa pode trazer Mercedes para briga

Britânico ainda destaca progresso feito pela equipe com W13 que levou pilotos a conquistarem pódios nas últimas etapas

George Russell, Mercedes W13

Em um movimento para restringir o excesso de quiques nos carros da Fórmula 1, a FIA vai introduzir medidas destinadas a interromper este fenômeno, aplicando uma Métrica de Oscilação Aerodinâmica (AOM) onde as equipes não podem exceder na corrida em Spa-Francorchamps e, para George Russell, essa mudança deve trazer a Mercedes para a 'briga'.

É de entendimento que a FIA está instalando medidas para proibir truques que algumas equipes teriam feito para flexionar seus assoalhos para ganhar desempenho.

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As medidas foram recebidas com resistência por parte de algumas equipes que argumentam que a FIA não deveria se envolver em como as escuderias configuram seus carros, enquanto outros alegam que com o desenvolvimento do carro, o problema foi severamente reduzido nas últimas corridas.

Embora a adesão total do AOM aconteça no GP da Bélgica, tendo sido apenas uma medida consultiva nas etapas que aconteceram antes das férias de verão, Russell acredita que pode ser benéfico para a Mercedes contra seus rivais.

"Spa será interessante, terá algumas mudanças em alguns regulamentos que podem trazer as equipes para perto de nós e acho que como time, temos muita confiança e fé de que estamos fazendo um ótimo trabalho e não há nenhuma razão para não acharmos que poderemos estar na briga", disse o britânico à Sky Sports F1 após o GP da Hungria.

"Acho que não há dúvida de que a Ferrari e a Red Bull pressionaram os regulamentos nesse aspecto e nós respeitamos como o regulamento foi planejado."

"Mas não há garantias de que isso os aproximaria de nós. Sabemos que se estivesse no nosso carro, nos tornaria mais lentos. Não há garantias, cada carro é diferente, mas não vai ajudá-los, isso com certeza."

George Russell, Mercedes W13, Carlos Sainz, Ferrari F1-75

George Russell, Mercedes W13, Carlos Sainz, Ferrari F1-75

Photo by: Steve Etherington / Motorsport Images

Refletindo sobre o progresso da Mercedes num parâmetro geral, Russell sente que se a equipe alemã conseguir alcançar o ritmo de Ferrari e Red Bull poderá lutar por pódios de forma regular e até possivelmente vencer, tendo ficado impressionado com a melhora que a escuderia produziu com o W13.

"Max e Red Bull tem uma relação bem sucedida. Acho que Max [Verstappen] e Charles [Leclerc] estão em um nível similar neste momento, mas eu realmente sinto por Charles porque ele está fazendo um excelente trabalho e está recebendo, no fim, muita má sorte."

"Max e Red Bull são sólidos semana após semana. Vimos nos últimos dois fins de semana que eles podem, simplesmente, trazer o carro para casa e arrumar as peças, mas não há dúvidas de que estamos progredindo."

"Como equipe, terminamos quase um minuto atrás do vencedor da corrida, no início da temporada, mas agora foram dez segundos nas últimas duas etapas. Então, se pudermos continuar nesse caminho, definitivamente estaremos na caçada."

Entre o GP do Azerbaijão, em junho, e o GP da Hungria no último mês, a Mercedes viu pelo menos um de seus pilotos no pódio no trecho de seis corridas. Na França e na Hungria, Russell e seu companheiro de equipe Lewis Hamilton terminaram juntos no pódio, com o jovem britânico também conquistando a pole position em Hungaroring.

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Haydn Cobb
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