F1: Russell cobra Mercedes por foco no desenvolvimento do W15, que terá atualização em Miami
Britânico pede que equipe pare de buscar configuração perfeita para focar no desenvolvimento do carro

Após mais um final de semana complicado na temporada 2024 da Fórmula 1 no GP da China, a Mercedes confirmou que trará um pacote de atualização para a próxima etapa, em Miami. Mas, para George Russell, a equipe precisa parar de procurar o ajuste perfeito e "focar no básico", com um trabalho agressivo de melhorias no carro para reverter o momento.
Mesmo com o segundo lugar de Lewis Hamilton na corrida sprint da China, o domingo não foi dos melhores para o time alemão. Russell foi o sexto, enquanto o heptacampeão foi o nono após largar apenas da 18ª posição. Mais uma vez, a Mercedes ficou a ver navios, sem entender como desbloquear o potencial que acredita haver no W15.
E com grandes mudanças na configuração do carro para ambos os pilotos entre o fim da sprint e o começo do quali sem entregar melhoras, a equipe admite que há um grande mistério por trás do comportamento do carro.
"Acho que o carro é difícil de ajustar, e difícil de guiar, e é por isso que temos essas oscilações de performance na minha opinião", diz Toto Wolff. "Acho que onde o carro está, e onde o carro de Lewis está, é certamente longe do ideal, e estamos guiando no limite".
"Então o que é? É nesse ponto que estamos. Para Miami, teremos novidade, e será interessante ver como que elas ajudarão na performance do carro".
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Russell sugere que a forma como a Mercedes fez grandes modificações na configuração do carro ao longo do fim de semana na China sem muita diferença de performance mostra que a equipe precisa aceitar que o carro está no limite de sua performance no momento.
"Tivemos dois ajustes muito diferentes neste fim de semana, ambos produzindo tempos de volta muito similares. Então o trabalho precisa voltar para a fábrica e, no final, na F1, quanto mais downforce você tem, mais rápido vai. A configuração é apenas a cereja no topo do bolo".
Para Russell, a Mercedes precisa parar de analisar e buscar uma configuração perfeita, voltando a uma abordagem padrão de focar em um desenvolvimento agressivo com atualizações.
"Não tem como minimizar. Precisamos apenas adicionar performance, focando no básico, que está no túnel de vento e no CFD: adicionar downforce. É simples".
"Acho que entendemos o suficiente até aqui que é preciso somente downforce. Mudamos filosofias e conceitos várias vezes nos últimos dois anos. Minha visão é que, não importa qual conceito seja, é preciso ter o máximo de downforce possível, e lida com as limitações depois. Veremos em Miami. Temos atualizações vindo para o carro. Veremos o que será possível fazer com isso".
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