F1 - Russell está confiante em motor Mercedes para 2026, mas alerta: 'Outras equipes também o terão'

Piloto britânico reconhece que 'equipes clientes' também podem se beneficiar de boa unidade de potência do time alemão e explica que favoritismo não será 'automático'

George Russell, Mercedes

George Russell, Mercedes

Foto de: Clive Rose Getty Images

A Fórmula 1 passará por uma reformulação das regras técnicas no ano que vem e o regulamento das unidades de potência e chassi passará por mudanças significativas. De acordo com rumores do paddock a Mercedes é a equipe que melhor entendeu o novo conjunto de regras e vem desenvolvendo o motor com maior potencial, porém, o titular do time alemão, George Russell, diz que isso não torna a equipe automaticamente 'favorita'. 

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"Estou definitivamente muito confiante em relação a unidade de potência. Acho que, em média, nos últimos 10 anos ou talvez até mais, não me lembro de quando a Mercedes não teve o melhor motor da F1", falou ao Motorsport.com, colocando como exceção 2019, quando a Ferrari criou um ótimo motor, mas logo em seguida foi investigada por irregularidade. 

“Mas, mesmo antes da mudança de regulamento, ainda na era dos V8, acho que o motor Mercedes provavelmente era o mais competitivo do grid também", continuou. No entanto, Russell se manteve cauteloso, destacando que as equipes clientes do time alemão também podem se beneficiar. É o caso do que vem acontecendo em 2025: enquanto a Mercedes é terceira colocada entre construtores, com 260 pontos, a cliente McLaren é líder absoluta, com 617. 

"Nós reconhecemos que a McLaren terá o mesmo motor, a Alpine terá esse motor e até a Williams está mostrando força este ano. Então, só porque estamos confiantes de que teremos uma unidade de potência forte e um bom combustível com a Petronas, isso não significa que seremos o time a ser batido", disse. "Você não pode relaxar, porque há muitas equipes no grid que também têm seu motor".

"Temos que ficar atentos e, no fim das contas, o motivo pelo qual não vencemos campeonatos nos últimos quatro anos não foi o motor. Estamos bem cientes disso", concluiu. 

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