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F1: McLaren faz plano de redução de gastos e Sainz e Norris terão corte de salário durante pandemia

Os pilotos concordaram em uma redução voluntária de salário como forma de redução de custos da McLaren neste período

Lando Norris, McLaren, adn Carlos Sainz Jr., McLaren

Com as oito primeiras etapas da temporada 2020 da Fórmula 1 adiadas ou canceladas, as equipes estão enfrentando crescentes pressões financeiras devido à falta de ação nas pistas. Enquanto ações da F1 como o fechamento das fábricas das equipes e o adiamento do pacote técnico de 2021 ajudaram, ainda não é suficiente para manter as equipes confortáveis.

Com os negócios reduzidos nesse momento para o que eles podem fazer para controlar gastos, a McLaren é a primeira equipe a tomar diversas medidas para manter o orçamento sob controle.

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Sainz e Norris aceitaram uma redução em seus salários, enquanto vários funcionários foram dispensados, como uma medida temporária. Além disso, todos os outros membros da equipe - incluindo o CEO Zak Brown e diretores - também terão seus salários reduzidos.

Um porta-voz da McLaren disse: "O Grupo McLaren está dispensando temporariamente funcionários como parte de um plano maior para contenção de gastos devido ao impacto da pandemia do Covid-19 nos seus negócios. Essas medidas são focadas em proteger empregos no curto prazo para garantir que os funcionários voltem a trabalhar logo que a situação permitir".

O governo britânico permite que as companhias dispensem os funcionários, e pagará até 80% de seus salários, com um máximo de 2,5 mil libras (cerca de 16 mil reais) por mês, se suas vagas ficarem abertas para uma futura volta.

A F1 ainda espera realizar uma temporada nesse ano com cerca de 15 a 18 corridas, de acordo com Chase Carey. Porém, há poucos sinais de que a pandemia esteja enfraquecendo, passando a impressão de que diversas etapas não poderão ser realizadas.

Uma opção em discussão é a de fazer uma "super temporada", indo até janeiro de 2021.

O chefe da Ferrari, Mattia Binotto, falou à televisão italiana no último final de semana: "Esses são lugares que, como uma equipe, precisamos garantir a máxima viabilidade. Se isso nos permitir um campeonato de 2020 mais completo, e a próxima temporada não começar antes de março, se torna algo viável".

Confira como o coronavírus tem afetado o calendário do esporte a motor pelo mundo

Uma das primeiras aparições do coronavírus no esporte a motor veio com o adiamento da etapa de Sanya, da Fórmula E.
A Fórmula 1 adiou o GP da China pelo mesmo motivo.
Com o crescente aumento de casos do Covid-19, o GP do Bahrein chegou a ser confirmado, mas sem presença de público.
A MotoGP, a maior categoria das duas rodas do mundo, chegou a realizar a primeira etapa no Catar, mas apenas com a Moto2 e Moto3.
Mais tarde, as etapas da Tailândia, Estados Unidos, Argentina, Espanha e França também foram suspensas, com adiamento. No momento, o GP da Itália é o primeiro da temporada
A Fórmula E anunciou a suspensão da temporada por dois meses: os ePrix de Paris e Seul foram suspensos.
O GP da Austrália de F1 estava previsto para acontecer, com presença de público e tudo.
Um funcionário da McLaren testou positivo para o Covid-19 e a equipe decidiu não participar do evento.
Lewis Hamilton criticou a decisão da categoria, dizendo que era chocante todos estarem ali para fazer uma corrida em meio à crise do coronavírus.
Após braço de ferro político entre equipes e categoria, a decisão de cancelar o GP da Austrália veio faltando cerca de três horas para a entrada do primeiro carro na pista para o primeiro treino livre.
Pouco tempo depois, os GPs do Bahrein e Vietnã também foram adiados.
Os GPs da Holanda e Espanha também foram postergados.
Uma das jóias da Tríplice Coroa, o GP de Mônaco, foi cancelado. Poucos dias depois, o GP do Azerbaijão também foi adiado. No momento, o GP do Canadá está marcado para ser o primeiro da temporada, no meio de junho
Para atenuar os efeitos de tantas mudanças no calendário, a F1 decidiu antecipar as férias de verão.
Além disso, FIA e F1 concordaram em introduzir o novo pacote de regulamentos que entrariam no próximo ano, a partir de 2022. Mas, segundo Christian Horner, há um movimento para adiar em mais um ano, para 2023, em preparação ao impacto que o Covid-19 terá na economia mundial
Acompanhando a F1, a F2 e F3 também anunciaram suas primeiras provas como adiadas.
Outras categorias e provas nobres do calendário do automobilismo mundial também foram prejudicadas pelo coronavírus.
As 24 Horas de Le Mans foi adiada para 19 de setembro.
A etapa conjunta entre WEC e IMSA em Sebring foi cancelada.
O tradicional TT da Ilha de Man foi cancelado.
A Indy suspendeu as primeiras corridas em St Pete, Alabama, Long Beach e Austin.
Na teoria, o campeonato de 2020 começa com o GP de Indianápolis, no circuito misto do Indianapolis Motor Speedway.
Ainda não há nada definido sobre as 500 Milhas de Indianápolis.
Na NASCAR, a maior categoria do automobilismo dos EUA, foram realizadas as primeiras quatro provas, mas as atividades só voltarão a partir de 3 de maio, com a etapa de Martinsville no dia 9.
No Brasil, a CBA suspendeu as atividades no país por tempo indeterminado.
A Stock teve que adiar a abertura do campeonato, com a Corrida de Duplas. Etapas do Velopark e Londrina também foram adiadas.
A Porsche Cup realizou apenas sua primeira etapa em Interlagos e aguarda novas diretrizes para retomar o campeonato.
Endurance Brasil, Copa Truck, entre outras competições, também estão paralisadas.
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